* LINKS abaixo com todas as páginas dessa matéria * 170-. As Doze Tradições de A.A.: 1ª.- Nosso bem-estar comum deve estar em primeirolugar. A reabilitação individual depende da unidade de A.A. 2ª.- Somente uma autoridade preside, em última análise, o nosso propósito comum – Um Deus amantíssimo, que se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não tem poderes para governar. 3ª.- Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber. 4ª.- Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros Grupos ou à Irmandade em seu conjunto. 5ª.- Cada Grupo é animado de um único propósito primordial: o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre. 6ª.- Nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou ceder o nome de A.A. a qualquer sociedade ou empreendimento afim ou alheio à Irmandade, para que problemas de dinheiro, prestígio e propriedade não nos afastem de nosso objetivo primordial. 7ª.- Todos os Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora. 8ª.- Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não-profissional, embora nossos órgãos de serviços possam contratar trabalhadores especializados. 9ª.- Alcoólicos Anônimos jamais deverá organizar-se como tal; poderemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços. 10ª.- Alcoólicos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade; portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecerem controvérsias públicas. 11ª.- Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes. 12ª.- O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar os princípios acima das personalidades. 171-. Unicidade => Qualidade ou estado de único. 172-. Unicidade de propósito em A.A.=> A terceira Tradição diz: “Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber”,e a Quinta Tradição diz: “Cada Grupo é animado de um único propósito primordial: o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre”. Em fevereiro de 1958 Bill W. escreveu um artigo na Grapevine definindo como deveria ser a relação da Irmandade com as pessoas que a procuravam com outros problemas além do álcool. Deste artigo resultou o panfleto com o título “Outros problemas além do álcool”,que foi um orientador naquela época e continua atual em 2010. Para ajudar a formar sua opinião leia-o na íntegra; está disponível, para Grupos e interessados, nos ESLs com o código 220. O que segue é apenas uma síntese desse panfleto: “Tal vez não exista sofrimento maior que a drogadicção, sobretudo aquele produzido pela heroína, a morfina e outros narcóticos. Estas drogas perturbam a mente do adicto e sua carência atormenta de maneira atroz seu corpo. Em A.A. temos membros que experimentaram grandes recuperações, tanto da garrafa quanto da agulha. Também temos membros que foram – e ainda o são, vítimas da dependência de pílula, narcóticos e até tranqüilizantes. Portanto, o problema da drogadicção diz respeito a todos nos. Muitos AAs, particularmente aqueles que sofreram com a adicção, agora se perguntam: ‘O que podemos fazer a respeito do problema das drogas, dentro e fora da Irmandade?’. Devido ao fato de já existirem vários projetos para ajudar os usuários de drogas que fazem uso dos Doze Passos e nos quais também trabalham membros de A.A., surgiram várias perguntas a respeito de como estes esforços bem sucedidos podem ser relacionados com os Grupos de A.A. e com a Irmandade em seu conjunto. (Na seqüência, o transcritor acrescentou as respostas e algumas considerações de escolha pessoal contidas ao longo do panfleto, diretamente às perguntas surgidas. Para fazer uma melhor avaliação acompanhe as considerações em seu próprio panfleto): 1. Pode um não-alcoólico dependente de fármacos ou outras drogas tornar-se um membro de A.A.? => Não. 9 A abstinência ao álcool através da pratica dos Doze Passos é o único propósito de um Grupo de A.A. 9 A experiência com o álcool é a única coisa que todos os membros de A.A. têm em comum. 9 Temos que limitar os membros da Irmandade aos alcoólicos e nossos Grupos a um único propósito, que é o de levar a mensagem a outros alcoólicos. Se não nos agarrarmos a estes princípios fracassaremos, e se fracassarmos não poderemos ajudar ninguém. 9 Temos que reconhecer o fato de que nenhum indivíduo não-alcoólico, seja qual for sua aflição, poderá algum dia converter-se em um membro de A.A. 2. Pode tal pessoa ser levada, como visitante, a uma reunião aberta de A.A. para ajuda e estímulo? => Sim 9 Embora não possam ser membros da Irmandade, os adictos não-alcoólicos como qualquer outra pessoa não-alcoólica, poderão assistir às reuniões abertas desde que os Grupos consintam. 3. Pode alguém que toma fármacos ou drogas, e também ter um histórico alcoólico, tornar-se um membro de A.A.? => Sim 9 Muitos dos primeiros membros de A.A. tiveram a impressão quase cômica de que eram alcoólicos puros sem qualquer outro problema grave. Com aparecimento dos primeiros presidiários e drogadictos esse conceito felizmente mudou. 9 Qualquer pessoa com qualquer dependência ou problema pode ser convidada a tornar-se membro de A.A. desde que uma de suas dependências ou problema for o álcool. 4. Podem os AAs que sofrem de alcoolismo e de outra dependência formar eles mesmos “grupos de propósitos especiais” para ajudar outros AAs que estão tendo problemas com drogas? => Sim 9 Embora isto diga respeito unicamente à vontade do indivíduo e não do Grupo ou da Irmandade, estes membros deveriam ser incentivados a desenvolver esse trabalho. 5. Poderiam tais “grupos de propósitos especiais” denominarem-se um Grupo de A.A.? => Não 9 Os grupos criados por membros de A.A. para outros fins que não o único propósito da procura da abstinência ao álcool através da pratica dos Doze Passos, não poderão denominar-se Grupos de A.A. nem incluir o nome de A.A. 9 A título de exemplo, o primeiro grupo de propósitos especiais surgido na Irmandade foi a Fundação do Alcoólico criada em 1938 por alcoólicos e não alcoólicos predecessora da atual Junta de Custódios. Mesmo sendo um órgão de serviço, é o único grupo não AA que usa o nome de A.A. (JUNAAB) 6. Poderia também tal grupo incluir não-alcoólicos que usam drogas? => Sim 9 Entretanto, a aceitação ou não é de competência exclusiva desse grupo. 7. Se puder, deverão esses não-alcoólicosque usam fármacos ou drogas se considerarem membros de A.A.? => Não 9 Não deverá fazer-se crer aos não-alcoólicos que participam destes grupos que são membros da Irmandade. 8. Há qualquer objeção se AAs com dependências cruzadas juntarem-se a outras Irmandades, tais como Narcóticos Anônimos? => Não 9 Foram membros de A.A. com outros problemas e dependências além do álcool que formaram e ajudaram a consolidar outras Irmandades paralelas, particularmente as duas mais conhecidas, Narcóticos Anônimos (NA),em 1953 e Neuróticos Anônimos (N/A) (**),em 1964. 9 Qualquer AA interessado tem bons motivos para se juntar a essas ou outras irmandades sempre que considere que poderá ajudá-lo a resolver seus outros problemas e com isso também ajudar outras pessoas. Em A.A. existem algumas poucas restrições ao que os Grupos podem fazer, e quase nenhuma ao que seus membros podem fazer. Se o membro lembra-se de preservar as Tradições e do não envolvimento com assuntos alheios à Irmandade, poderá levar a mensagem de A.A. a qualquer área conturbada deste mundo turbulento”. Fim da transcrição do panfleto. 173-. Vicio=> do latim vitiu. Defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequadas para certos fins ou funções. Inclinação para o mal (o opostoda virtude). Costume ou conduta censurável ou condenável: libertinagem, licenciosidade, devassidão. BIBLIOGRAFIA: Alcoólicos Anônimos (Livro Azul); A.A. Atinge a Maioridade; Levar Adiante; Dr. Bob e os Bons Veteranos; Doze Passos e Doze Tradições; Os Doze Conceitos; Manual de Serviço de A.A.; Manual de CTO; O Grupo... Onde tudo começa; Você deve Procurar A.A.? A.A. em sua Comunidade; 44 Perguntas; Outros Problemas Além do Álcool; Revista Vivência; Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio B. de Holanda Ferreira; Documentos do arquivo pessoal de Donald M. Lazo, referentes à fundação do Grupo Sapiens, à Associação Antialcoólica e à religião de Bill e Lois, disponibilizados pela sua viúvaSra. Sônia Mª Mannelli. SITIOS E CONSULTAS NA WEB: Entre mais de uma centena, www.aa.org/ www.aa-areasp.org.br / aa-photos / www.ourspecial.net. http://www.well.com/user/woa/harolde.htmhttp://hindsfoot.orgna seção AA Historical Materialshttp://cgi.ebay.com/Father-John-Doe-Golden-Book-Recordings-LP-Complete-Set. http://www.amazon.com/The-Little-Red-Book-ebook/dp/B002CQ28F0 storeeditoravilaserena.locasite.com.br/loja/.../2?... http://silkworth.net/aahistory/loiswilson.html http://en.wikipedia.org/wiki/Emotions_Anonymous http://www.na-history.org/history_of_na_scott.html http//www.brown,edu/. http://www.well.com/user/woa/harolde.htm http://hindsfoot.orgna seção AA Historical Materials www.aabibliography.com ANOTAÇÕES: (acrescentar, retirar ou modificar nas próximas edições) * LINKS abaixo com todas as páginas dessa matéria * Índice 1-. Abstêmio/a => Do latim abstemiu: Que, ou aquele que se abstém do uso de bebidas Índice 1-. Abstêmio/a 2-. Abstinência 3-. Abstinência em A.A. 4-. Adicção 5-. Adicto 6-. Adictos Anônimos 7-. Agnosticismo 8-. Agnóstico 9-. Akron (o berço de A.A.) 10-. Al-Anon. 11-. Al-Anon no Brasil. 12-. Alateen. 13-. Álcool 14-. Alcoólatra 15-. Alcoólico/a 16-. Alcoólico ou alcoólatra? 17-. “Meu nome é...” 18-. Alcoólico recuperado ou em recuperação? 19-. Alcoólicos Anônimos – A Irmandade. 20-. Alcoólicos Anônimos - O nome. 21-. Alcoólicos Anônimos - O livro. 22-. Alcoólicos Anônimos no Mundo. 23-. Alcoólicos Anônimos no Brasil. 24-. Alcoólicos Anônimos em São Paulo. 25-. Alcoolismo 26-. Primeiros estudos sobre o alcoolismo. 27-. Estudos sobre o moderno alcoolismo. 28-. Alcoólicos Anônimos: o primeiro movimento social... 29-. Centro de Estudos do Álcool. 30-. Comitê Nacional de Educação sobre Alcoolismo. 31-. A classificação do Alcoolismo segundo a Associação Psiquiátrica Americana. 32-. A classificação do Alcoolismo segundo a Organização Mundial da Saúde. 33-. A carreira alcoólica de Bill W. 34-. A carreira alcoólica do Dr. Bob. 35-. Alcoolista, ou etilista 36-. Alucinação 37-. Anonimato 38-. Anonimato em A.A. 39-. Antabuse 40-. Ateísmo 41-. Ateu 42-. Bafômetro 43-. Barbitúrico 44-. Bebedor exagerado, 45-. Beladona 46-. Companheirismo 47-. Companheirismo em A.A. 48-. Companheiro/a 49-. Comunicação 50-. Comunicar 51-. Comunidade 52-. Conceito 53-. Conceito(s) em A.A. 54-. Costume 55-. Costumes 56-. Costumes em A.A 57-. A história das Fichas. 58-. A oração da Serenidade. 59-. Alcoólicos Anônimos e as orações. 60-. Cura 61-. Cura (a) da Beladona 62-. Delírio 63-. Delirium-tremens 64-. Despertar 65-. Despertar espiritual 66-. Doença 67-. Dogma 68-. Dogmatismo 69-. Dogmatista 70-. Doutrina 71-. Espiritual 72-. Espiritualidade 73-. Espiritualismo 74-. Estigma 75-. Ética 76-. Êxtase 77-. Garantia 78-. Garantia (s) em A.A. 79-. Grupo 80-. Grupo de A.A. 81-. Grupo de Oxford. 82-. Grupos Anônimos de Ajuda Mútua. 83-. Humildade 84-. Ianque. 85-. Irmandade 86-. Irmandade de Alcoólicos Anônimos. 87-. Legado 88-. Os Três Legados de A.A. 89-. Lei 90-. Alcoólicos Anônimos e a Lei. 91-. Lei Hughes. 92-. Lei Seca (a). 93-. Lei Seca (a) no Brasil. 94-. Literatura 95-. Literatura em A.A. A origem 96-. Literatura aprovada pela Conferência. 97-. LSD 98-. Mensagem 99-. Mescalina 100-. Meditação 101-. Meditar 102-. Mentor 103-. Modelo Minessotta 104-. Moção 105-. Moção em A.A. 106-. Moral 107-. Morbidez 108-. Mórbido 109-. Narcótico 110-. Narcóticos Anônimos (NA) 111-. Narcóticos Anônimos no Brasil. 112-. Neurose 113-. Neurótico/a 114-. Neurótico/a em N/A. 115-. Neuróticos Anônimos (N/A) 116-. Neuróticos Anônimos no Brasil - N/A, 117-. Niacina 118-. Obsessão 119-. Paraldeido 120-. Paranóia 121-. Passo(s) 122-. Os Doze Passos de A.A. – Sua concepção 123-. Os Doze Passos de A.A 124-. Patologia 125-. Pecado 126-. Política 127-. Pragmático 128-. Pragmatismo 129-. Prece 130-. Princípio 131-. Princípios 132-. Proceder 133-. Procedimento 134-. Promessa 135-. As doze “promessas” de A.A. 136-. Psicose 137-. Questão de ordem 138-. Questão de ordem em A.A. 139-. Recuperação 140-. Recuperação em A.A. 141-. Religião 142-. Alcoólicos Anônimos e a religião 143-. Religiosidade 144-. Serenidade 145-. Simples. 146-. Simplicidade 147-. Simplismo 148-. Simplista 149-. Síndrome 150-. Síndrome de Wernicke-Korsakoff 151-. Sobriedade 152-. Sobriedade Em A.A. 153-. Sugerir. 154-. Sugestão 155-. Teísmo 156-. Temperança 157-. Movimentos Pro-temperança. 158-. American Temperance Society (ATS) 159-. Sociedade de Temperança Washington. 160-. União Feminina pela Temperança Cristã. 161-. Anti-Saloon League. 162-. Movimento Emmanuel. 163-. Jacoby Club. 164-. Terapia 165-. Terapeuta 166-. Terapeuta leigo, Conselheiro, ou, Consultor 167-. Tolerância 168-. Tradição 169-. ‘Os filhos do caos’ e o nascimento das Tradições de A.A 170-. As Doze Tradições de A.A.: 171-. Unicidade 172-. Unicidade de propósito em A.A. 173-. Vicio Página 5 de 113 |