* Para acessar a matéria desejada é só clicar o LINK abaixo * 1. A origem d… Box 4-5-9, Fev. Mar. / 2009 (pág. 7-8) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_febmar09.pdfTítulo original: “¿Por qué tenemos una Declaración de Unidad?” Florida, EUA, fizeram a seguinte promessa em onze idiomas diferentes: O futuro de A.A. depende de ser colocado em primeiro lugar, o nosso bem-estar comum, a Quais eram as forças que poderiam nos dividir? Ele mencionava com frequência a luta pela teria que evitar as controvérsias sobre a política e a religião. Também acreditava que o anonimato era Isto, nos últimos meses de vida de Bill, foi uma comovedora lembrança do também breve discurso.1.2. A origem da Oração da Serenidade Box 4-5-9, Natal 2003 (pág. 3-4) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_holiday03.pdf Título original: “La Oración de la Serenidad: Tanta substancia de A.A. en tan poca palabras” Para os AAs de todos os lugares, a querida Oração da Serenidade é um mantra para toda ocasião imaginável; uma brisa refrescante em um rosto avermelhado pela ira, uma curta canção de gratidão por boas noticias, um guia consolador diante das más noticia, - a segurança reconfortante de que o mundo vai-se desenvolvendo como deve ser. David R., de Oakland, Califórnia, diz: “Quando, num dia de calor escaldante, me encontro na rodovia 101 no meio de um congestionamento quilométrico, com centenas de caminhões parados devido a um acidente à frente, começo a recitar a Oração da Serenidade para me proteger contra a fúria da estrada, e obtenho o efeito desejado”. Karen M., de Richmond, Virgínia, diz que, “quando tenho que fazer alguma coisa que ameaça com um ataque de nervos, como por exemplo, pedir ao meu chefe um aumento no salário ou pedir desculpas por não ter feito bem alguma coisa, recito a Oração da Serenidade várias vezes e isso me tranquiliza como se fosse uma arte de mágica”. John D., de Chicago, diz que a oração “me ajuda tanto nos bons momentos quanto nos maus. Sempre aflora nos meus lábios de forma natural quando as coisas estão muito ruins, mas também trato de lembrá-la para agradecer a Deus quando as coisas estão indo bem, como no meu aniversário de A.A. ou nas raras ocasiões em que passo um fim de semana com a minha mulher”. “Nunca tínhamos visto tanta substância em tão poucas palavras”. No livro “Alcoólicos Anônimos atinge a maioridade”,Bill conta que no começo de 1942, Ruth Hock, a primeira secretária nacional de A.A., não alcoólica, mostrou a ele e a outros que se encontravam aglomerando o pequeno escritório de Nova York um pequeno obituário que tinha aparecido no Herald Tribune de Nova York q finalizava com estas palavras: “Deus, concede-nos a serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar, a coragem para mudar as coisas que podemos e a sabedoria para reconhecer a diferença”. (N.T.: a imagem que ilustra o parágrafo acima não faz parte da transcrição deste artigo). Alguém sugeriu que essas linhas fossem impressas em pequenos cartões de visita e incluí-los na correspondência emitida pelo escritório e assim a Oração da Serenidade começou a fazer parte integrante da vida de A.A. Desde então, foi traduzida para os muitos idiomas falados pelos AAs no mundo todo e é proferida em voz alta nas reuniões e silenciosamente nos corações. Durante mais de meio século a oração veio entretecendo tão intimamente na filosofia de A.A. que perece difícil aos membros lembrar que não teve origem na experiência de A.A. Entretanto, a pesar de anos de investigação por parte de historiadores e inúmeras conjeturas por parte de amadores, a exata origem da Oração da Serenidade continua a ser um mistério. O que parece indiscutível é a reclamação de autoria feita pelo teólogo Reinhold Niebuhr, que numa entrevista disse haver escrito a oração como nota final de um sermão a respeito do cristianismo prático. Mesmo assim, Niebuhr admitiu alguma dúvida ao acrescentar “supostamente, é possível que tenha estado muitos anos, inclusive séculos, aparecendo aqui e acolá, porém não acredito. Acredito sinceramente que eu próprio a escrevi”. Com sua permissão, durante a Segunda Guerra Mundial a Oração da Serenidade foi impressa em cartões que foram distribuídos aos soldados americanos. Até então já tinha sido impressa pelo Conselho Nacional de Igrejas assim como também por Alcoólicos Anônimos. Ao sugerir que a oração poderia ter aparecido aqui e acolá durante séculos, parece que Niebuhr estava certo. De acordo com Bill W.: “Ninguém pode dizer com segurança quem foi o primeiro a escrever a Oração da Serenidade. Alguns dizem que veio dos antigos gregos; outros que saiu da pena de algum poeta inglês anônimo e outros que foi escrita por um oficial da marinha americana”. Sua origem também foi atribuída a antigos textos sânscritos e aos distintos filósofos Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino e Espinosa. Um companheiro de A.A. encontrou entre “Os seis erros do ser humano” do escritor romano da antiguidade, Cícero, a seguinte frase: “A tendência a se preocupar com coisas que não podem ser mudadas ou corrigidas”. De fato, ninguém encontrou o texto da oração entre os escritos destas supostas fontes originais. O que certamente são muito antigos, como a citação de Cícero, são as questões da aceitação, a coragem para mudar o que pode ser mudado e a disposição para se desprender daquilo que está fora da nossa capacidade para ser mudado. Com certeza, a busca da origem dessa oração tem sido como descascar uma cebola e às vezes é preciso recomeçar de novo. Por exemplo, em julho de 1964, a Grapevine recebeu o recorte de um artigo publicado no Herald Tribune de Paris onde o correspondente informava ter visto em Koblenz, Alemanha, uma placa gravada com as seguintes palavras: “Deus, concede-me o desprendimento para aceitar as coisas que não posso alterar; a coragem para alterar as coisas que posso alterar; e a sabedoria para distinguir uma coisa da outra”. Finalmente parecia haver aqui uma prova concreta com citação, autor e data da Oração da Serenidade. Más não. Quinze anos mais tarde, em 1979, Peter T., de Berlim, disse a Beth K., membro do pessoal do ESG à época, que na sua primeira forma, a oração teve origem no filósofo romano Boécio (480-524), autor de “Os consolos da filosofia”. Existem mais reclamações e, sem dúvida, irão continuar as descobertas nos anos vindouros. Entretanto, uma ideia compartilhada por muitos é a de que, a Oração da Serenidade, seja qual for sua origem, antiga ou moderna, parece ter surgido de uma percepção humana fundamental e de uma sabedoria nascida do sofrimento. Fora o Pai-Nosso e a oração de São Francisco, não há outras palavras e conceitos, ao mesmo tempo práticos e espirituais, que tantos membros de A.A. levem gravados nas suas mentes e em seus corações na sua viagem de sobriedade em direção a uma nova maneira de viver. Bill W. referiu-se a este fenômeno ao agradecer um amigo de A.A. que o presenteou com uma placa onde estava escrita a oração: “Na criação de A.A., a Oração da Serenidade foi um bloco de construção muito valioso, realmente uma pedra angular (*)”. E falando em pedras angulares, mistérios e coincidências, um trecho da rua 120 de Manhattan, que ladeia o prédio onde se encontra o ESG, entre as ruas Riverside e Broadway, é conhecido pelo nome Reinhold Niebuhr Place. (*) N.T.: Pedra angular (ou fundação de pedra) é a primeira pedra conjunto na construção de uma fundação de alvenaria, importante, pois todas as outras pedras serão definidas em referência a essa pedra, determinando assim a posição de toda a estrutura. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_Angular Para saber mais: Leia o artigo “A espiritualidade de A.A. tem espaço para todas as religiões, ou nenhuma”, no Box 4-5-9 Natal/2002 (pág. 6-7) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_holiday02.pdf 1.3. A origem da Reserva Prudente Box 4-5-9, Natal / 2008 (pág. 7-8) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_holiday08.pdf Título original: “¿Qué es una reserva prudente?” Não se costuma aplicar a palavra “prudente”aos alcoólicos na ativa. Porém, para um grupo de alcoólicos sóbrios reunido, a palavra ganha um novo significado. Conscientes das muitas dificuldades que se podem apresentar na vida, os membros de A.A. costumam ser a própria definição da prudência na hora de organizar, apoiar e manter um Grupo de A.A. Ao perceber a importância do Grupo para a manutenção da sobriedade dos membros individuais, a maioria dos AAs se dispõe a deixar de lado as diferenças pessoais e se focar na sobrevivência do Grupo em longo prazo. Já desapareceram a temeridade autodestrutiva e a irresponsabilidade que costumam caracterizar o alcoolismo ativo e em seu lugar surgem o desejo de estabilidade e a boa disposição para colaborar com bem comum. No que se refere ao bem comum e à sobrevivência do Grupo em longo prazo, entre as coisas mais prudentes que o Grupo pode fazer está a de estabelecer uma reserva econômica – a providencial poupança para épocas de vacas magras, para ajudar o Grupo a atravessar e superar tempos difíceis. assim, se as contribuições declinam ou se apresentam gastos inesperados, o Grupo estará fortalecido e sempre na possibilidade de manter suas portas abertas. Cada Grupo tem gastos fixos que deve cobrir regularmente para se manter na superfície – o aluguel, água, luz, impostos, literatura, produtos de higiene, limpeza e copa e as contribuições aos órgãos de serviço. Estes gastos são pagos com as contribuições regulares dos membros do Grupo. Porém, a maioria dos Grupos trata de guardar algum dinheiro para se proteger contra eventualidades, com a intenção de acumular uma reserva prudente equivalente aos gastos operacionais de um até três meses, em média. Estes fundos contribuem para assegurar a sobrevivência do Grupo e a realização do seu objetivo primordial que é o de levar a mensagem ao alcoólico que ainda sofre. A contribuição com dinheiro nunca foi um requisito para se tornar membro de A.A.; entretanto, sempre foi um ingrediente essencial no trabalho do Décimo Segundo Passo. Como é dito no folheto “A autossuficiência – onde se misturam o dinheiro e a espiritualidade” : “O trabalho do Décimo Segundo Passo é o sangue vivificador de Alcoólicos Anônimos através do qual é transmitida a mensagem ao alcoólico que ainda sofre. Se não o tivermos, a Irmandade murcharia e morreria. E este contato vital entre um alcoólico eoutro, inclusive nos seus aspectos mais simples, supõe um investimento de tempo e dinheiro”. Isto se verifica em todos os níveis da estrutura de serviço de A.A.: Distritos, Áreas, Escritórios de Serviços Locais (ESL´s), e até no Escritório de Serviços Gerais de A.A. (ESG), não poderão funcionar sem dinheiro e dele precisam para poder cumprir suas responsabilidades com a Irmandade. Conforme Gary Glynn, Custódio não alcoólico, emérito e antigo presidente e tesoureiro da Junta de Serviços Gerais, “Um fundo de reserva prudente e estável e uma boa capacidade para sua administração são tão espirituais quanto práticos”. Como Irmandade não almejamos acumular grandes quantias de dinheiro nem ter tão pouco que fiquemos impossibilitados de cumprir com nossas responsabilidades e pagar nossas contas. Não é nem espiritual nem prático acumular ou gastar mais do que o necessário, assim como também não o é ficar sem dinheiro. Bill W. chamava isso de bom senso econômico. Do mesmo modo que muitos Grupos dos EUA e Canadá e ao redor do mundo, a Junta de Serviços Gerais de A.A. tem uma reserva prudente estabelecida para proporcionar à Irmandade, numa situação de emergência, os recursos econômicos necessários. O Fundo de Reserva da Junta de Serviços Gerais de A.A. foi criado em 1954 para garantir que os serviços básicos do Escritório de Serviços Gerais e da Revista Grapevine continua sem a ser prestados mesmo no caso de haver uma redução imprevista e substancial dos ingressos regulares da organização, seja esta redução motivada por grave recessão econômica, uma perturbação interna na Irmandade, uma mudança na forma de publicar e distribuir a literatura de A.A., ou por outra razão qualquer. O assunto do dinheiro sempre foi um tema de interesse para a Irmandade. Nos primeiros dias de Alcoólicos Anônimos, já existiam alguns que sonhavam com acumular grandes quantias de dinheiro e ansiavam por consegui-lo de qualquer maneira para que o milagre de Alcoólicos Anônimos pudesse ser difundido o mais rápido possível. Estes pioneiros demoraram um pouco para perceber sabiamente que se a Irmandade não fosse totalmente autossuficiente corria o perigo de se perder para sempre. Na medida em que A.A. crescia ese desenvolvia, podia-se notar com clareza que uma das maneiras mais seguras para manter a existência da Irmandade era a de assegurar que continuarias a ser autossustentável negando-se a receber contribuições de fora, mesmo devido a necessidade urgente ou através de doações de simpatizantes. No livro Doze Passos e Doze Tradições, no capítulo referente à Sétima Tradição, consta o relato de um debate ocorrido durante uma reunião da Fundação do Alcoólico, precursora da Junta de Serviços Gerais, em 1948, sobre a questão de um legado de dez mil dólares deixado em testamento por uma senhora que havia morrido. “Na ocasião, a Fundação estava em reais dificuldades financeiras; os Grupos não estavam contribuindo com o suficiente para o sustento do Escritório; todos os nossos rendimentos provenientes da venda do Livro Azul, vinham sendo utilizados e as reservas derretiam-se a olhos vistos. Precisávamos daqueles dez mil dólares. Depois se manifestou a oposição. Argumentaram que a Fundação tinha conhecimento de um total de meio milhão de dólares que pessoas ainda vivas já haviam reservado para doar a Alcoólicos Anônimos. E só Deus sabia quanto mais haveria e que não era do nosso conhecimento. Se as doações externas não fossem recusadas, inteiramente cortadas, a Fundação tornar-se-ia rica um dia. Então, nossos Custódios escreveram uma página brilhante da história de A.A. Declararam , por princípio A.A. tinha que permanecer pobre.Tão apenas as despesas correntes mais uma reserva prudente resumiriam dali em diante a política financeira da Fundação. Embora não fosse fácil, declinaram os dez mil dólares e adotaram a decisão formal de que no futuro todas as doações desse tipo não deveriam ser aceitas. Acreditamos que naquele instante o princípio da pobreza coletiva enraizou-se de forma definitiva na tradição de A.A.” Gary Glynn diz que pobreza coletiva reflete mais “um estado de ânimo do que propriamente o saldo da nossa conta bancária. Todos nós conhecemos indivíduos e organizações que gastam dinheiro que não têm, que vivem acima de suas possibilidades, seja por fazer caso omisso de suas circunstâncias econômicas reais ou por dar como assegurado um amanhã rosado. Por isso pode-se ser pobre sem colocar em prática a pobreza corporativa... O contrário também é possível, podemos ter uma reserva prudente sem cair na tentação de gastar desnecessariamente simplesmente porque temos recursos”. Atualmente, o Fundo de Reserva da Junta de Serviços Gerais (*) tem imposto por recomendação da Conferência de Serviços Gerais um limite equivalente aos gastos operacionais de um ano da combinação de A.A. World Services, Inc. (Serviços Mundiais de A.A.), a Grapevine de A.A. (a revista similar da Vivência), e o Fundo Geral da Junta de Serviços Gerais de A.A., Inc. O Escritório de Serviços Gerais e o Comitê de Finanças da Junta de Custódios monitoram constantemente o saldo do Fundo de Reserva com o intuito de assegurar a administração ordenada dos recursos econômicos da Irmandade, sempre tendo em mente que o objetivo primordial é o de levar a mensagem ao alcoólico que ainda sofre. Com autorização outorgada pela Junta de Custódios, pode-se utilizar o Fundo de Reserva para cobrir outros gastos; por exemplo, foi utilizado para sufragar os gastos relacionados com a mudança, e reforma do Escritório de Serviços Gerais e da Grapevine assim como para financiar importantes melhorias tecnológicas. Também foi autorizada sua utilização para financiar o desenvolvimento de “La Viña”,a revista em español da Grapevine, por um determinado período de tempo. Refira-se a um Grupo, um Distrito, uma Área ou à Junta de Serviços Gerais, o estabelecimento de um Fundo de Reserva é um elemento chave do princípio da autossuficiência de A.A. e que pode ter consequências importantes, sendo a mais significativa, a de assegurar que os serviços de A.A. estarão disponíveis a todos aqueles que contam com a ajuda da Irmandade para alcançar e manter a sobriedade. (*) Estas informações se referem à estrutura de Serviços Gerais dos EUA/Canadá. A Conferência de Serviços Gerais de cada país membro têm autonomia para determinar esses procedimentos, metas e limites. 1.4. A origem das Áreas e dos Painéis Box 4-5-9, Primavera/ 2010 (pág. 6-7) => http:// www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_spring10.pdf Título original: “¿Qué son ‘áreas’y ‘paneles’?” Em qualquer discussão sobre o tipo de bebida que se pode servir num evento de A.A., e muito provável que se mencione café, leite e açúcar. Da mesma maneira, em qualquer conversa a respeito da Conferência de Serviços Gerais, há três palavras que seguramente serão das mais citadas: delegados, áreas e painéis. Para um membro de A.A. novo, recém-chegado aos serviços gerais, esse tipo de conversa poderá parecer tão estranho quanto uma reunião familiar em que primos irmãos, primos em segundo grau e primos distantes tratam de se colocar nos galhos da árvore genealógica da família. “Oi, você serviu com João, o delegado da Área 49? Painel 35? Você é da Área 48? Conhece Maria? Ela não é da Área 48, é da Área 44, mas foi delegada no Painel 35 também”. Outros membros recitam números de painéis, números de área e a história dos delegados regionais com a facilidade de um leiloeiro, e ao mesmo tempo asseguram ao novato que “se estão mantendo simples”, e que não deve se preocupar porque logo, logo, as palavras painel e área lhe irão sair facilmente. Aos recém integrados no serviço costuma-se dizer “a única coisa que precisa é continuar voltando”. Porém, neste ponto, depois de navegar por uma sopa de siglas de RSG, MCD, CIC, CIT. CIP, CCCP, os recém-chegados aos serviços gerais continuam a duvidar que qualquer explicação a respeito de áreas seus números sejam tão simples assim. E perguntam “porque se criaram primeiro as áreas? O que é uma área e como chegaram a ter números?”. Felizmente, na vasta literatura de A.A. pode-se encontrar resposta para quase todas as perguntas que um membro ainda confuso possa fazer, e, ao dar uma olhada no passado podemos jogar um facho de luz sobre o uso de “áreas” em A.A. As áreas foram formadas para facilitar a representação dos grupos na Conferência de Serviços Gerais, a qual foi criada para colocar a Irmandade de Alcoólicos Anônimos nas mãos de seus Página 17 de 303 membros e assegurar que “seja ouvida a voz de A.A. em sua plenitude”.Com a criação das áreas veio a criação do encargo de delegado para representá-las. “Uma área pode ser constituída por um estado ou província (*), ou parte de um estado ou província, ou por várias partes de mais de um estado ou província, conforme seja necessário para servir a população de A.A. e satisfazer suas necessidades”. As áreas são numeradas pela ordem alfabética de suas sedes (com algumas exceções), começando pelos estados de EUA; por exemplo, Área 1 é Alabama e o Noroeste da Flórida, Área 2 é Alaska; Área 3 é Arizona. Em alguns estados ou províncias existe uma grande população de A.A. e por isso são divididos em várias áreas; por exemplo, é o caso de Ontário, que inclui as Áreas 83, 84, 85 e 86. Desde a primeira Conferência foram sendo criadas áreas adicionais nos estados e províncias, até um total de 93. Assim, também para muitos, as conversas a respeito dos “painéis” é um tanto quanto desconcertante. Cada Conferência é composta por dois painéis, ou, grupos de delegados eleitos para servir por dois anos. Os painéis têm numeração par e ímpar. Os números pares incluem o grupo de delegados que iniciam o serviço nos anos pares e os números ímpares aqueles eleitos que iniciam o exercício nos anos ímpares. O Painel 1, composto por 37 delegados, foi o da primeira Conferência em 1951. O Painel 2, composto por 38 delegados, foi o da segunda Conferência. Assim, da segunda Conferência participaram 75 delegados no total. Bill W. explicou que este método “dá continuidade à Conferência, com a metade de seus membros saindo a cada ano e seus lugares ocupados pelos novos eleitos gerando, assim, a rotatividade”. Dando continuidade a este modelo, a 60ª Conferência, em 2010, incluiu o Painel 59 (os delegados de segundo e último ano que iniciaram em 2009), e o Painel 60 – os delegados de primeiro ano que estavam iniciando em 2010. Porém, se você ainda não pode falar com facilidade a respeito de painéis, áreas ou delegados, assista aos próximos eventos do Distrito, mesmo que apenas seja para tomar um café com leite e açúcar e falar com alguns companheiros. Como escreveu Bill W. “… um serviço em A.A. é tudo aquilo que nos ajuda a alcançar uma pessoa que sofre - o chamado Décimo Segundo Passo propriamente dito - pelo telefone ou por uma xícara de café, assim como o Escritório de Serviços Gerais de A.A. para ação nacional ou internacional.A soma total de todos esses serviços é o nosso Terceiro Legado de Serviço”. (*) N.T.: O texto acima se refere à estrutura de A.A. nos EUA e Canadá, onde a divisão territorial e constituída por estados – EUA, e províncias – Canadá. 1.5. A origem das ilustrações nos materiais de A.A. Box 4-5-9, Abr. Mai. 2008 (pag. 4) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_april-may08.pdf Título original: “Imágenes de la Conferencia anual” Durante muitos anos, quando não eram permitidas câmaras fotográficas nas salas de Justiça da Cidade de Nova York, Al H., artista e membro de A.A., assistia aos processos e desenhava os notórios e notáveis para os programas de noticias de televisão. Essa época chegou ao fim já faz alguns anos quando foi levantada a proibição de fazer fotografias nos julgamentos. Al, que tem 36 anos de sobriedade em A.A. e estudou Arte no Arts Students League de Nova York e no Colorado Springs Fine Arts Center, faz já muitos anos que trabalha para a A.A.W.S – Serviços Mundiais de A.A. Seus desenhos podem ser vistos também em “Os Doze Passos Ilustrados”e “A.A. é para mim?”. Faz trinta anos que tem o trabalho regular de fazer os desenhos na Conferência de Serviços Gerais de A.A. anual que são publicados no Relatório Final da Conferência. Al começou a trabalhar como ilustrador através de um contato no seu Grupo base. Um membro do pessoal do Escritório de Serviços Gerais – ESG, que também era membro do mesmo Grupo, onde quase todos conheciam a profissão de Al. No ESG estava sendo considerada a possibilidade de incluir ilustrações no Relatório Final. Obviamente, não se podiam publicar fotografias. Quando foi sugerido o uso de desenhos, esse membro do pessoal do ESG disse, “Conheço alguém que ganha a vida desenhando”. Ao lembrar essas primeiras Conferências,uma das diferenças que Al observa são as roupas de vestir. “As pessoas vestiam-se com roupa casual e alguns usavam grandes chapéus de cowboy. Agora os participantes vestem num estilo mais formal”. Al trabalha a maior parte do ano pintando a óleo, que é muito diferente de fazer desenhos lineares que aparecem no Relatório da Conferência. “Alguns meses antes de começar a Conferência assisto a algumas aulas de rascunho. Desenhar é parecido com tocar piano – é preciso praticar. Trabalho com pena e tinta porque é mas expressivo que lápis ou carvão. As aulas me ajudam a aperfeiçoar a técnica”. Al faz alguns poucos desenhos durante o ano, mas não é a preparação ideal para os trabalhos da Conferência. “Vou ao Parque Central e desenho algumas árvores que não se mexem. Captar uma pessoa num desenho é algo muito diferente. As pessoas na Conferência não estão posando para quadros”. Al foi artista comercial antes de ser artista das salas de Justiça, trabalho que começou depois de alcançar a sobriedade. “A grande diferença entre trabalhar como artista sóbrio e artista bêbado é que quando consegui minha sobriedade me tornei responsável. Chamaram-me de uma emissora às seis da tarde e me disseram ‘queremos que se apresente amanhã de manhã na câmara do Senado’. E ficava completamente maravilhado de que confiassem em que eu estivesse lá; mas não me conheceram antes de conseguir a sobriedade. Neste ponto da minha carreira as pessoas podiam confiar em mim. Antes, quando bebia, não podia confiar sequer m me apresentar num encontro para salvar a minha vida”. Durante os primeiros dias em A.A., Al encontrou-se com Bill em algumas reuniões em Manhattan. Mas Bill morreu antes que Al começa-se a trabalhar nas Conferências. Al fez alguns retratos de Lois que comparecia regularmente aos jantares da Conferência. “Ao folhear alguns dos Relatórios dessas Conferências, vi no Relatório de 1964 um desenho que fiz de Lois. E lembro que não foi do seu agrado”. Que outras mudanças percebeu durante os anos que trabalhou para o ESG? “Espero ter chegado a ser um artista melhor” diz Al. “Os velhos desenhos parecem-me um pouco apertados e carregados. Hoje trato de mantê-los simples e abertos. Gosto de considerar os desenhos como um espaço para respirar entre todo o texto”. 1.6. A origem de “90 reuniões em 90 dias” Box 4-5-9, Abr. Mai./2007 (pág. 6) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_april-may07.pdf Título original: “Los oscuros orígenes de ‘90 reuniones en 90 días’” Ninguém pode afirmar com total segurança a respeito das raízes de “90 reuniões em 90 dias”. Nenhuma das pessoas que trabalham no Escritório de Serviços Gerais pode dizer onde se originou esse conselho ouvido em algumas reuniões de A,A, No Livro Azul ou no livro Doze Passos e Doze Tradições, não aparece nenhuma sugestão neste sentido. Entretanto, nos anos 1950 apareceu na Grapevine a menção de 90 dias como um ponto importante da sobriedade. Um artigo na edição de janeiro de 1959- parte de uma série a respeito de palestras nas reuniões de novos, tinha o título “A prova dos 90 dias”. Nesse artigo é sugerida a possibilidade de dizer ao iniciante: “Gostaria de lhe propor que tome a decisão de se afastar da bebida por 24 horas por dia durante os próximos três meses. E também assistir a muitas reuniões, todas as noites, se for possível.. Sem dúvida, você pode dedicar 90 dias de sua vida a essa experiência. Podem resultar os 90 dias mais úteis de toda sua vida. Pode determinar se é alcoólico, e se o é, é bom sabê-lo”. Para alguns membros da Irmandade, faz muito sentido sugerir aos iniciantes que entrem plenamente no programa de A.A. nos primeiros meses.Os iniciantes que seguem esta sugestão estão livres de decidir se vão ou não assistir a uma reunião. Vão assistir e pronto. Entretanto, outros acreditam que o conceito de “90 reuniões em 90 dias” vai contra o enfoque de A.A. de um dia de cada vez e, sugerir aos iniciantes que façam planos para daqui a três meses é pedir demais. Um membro de A.A. escreveu numa carta publicada pela Grapevine em março de 1988: “Se me houvessem exigido fazer qualquer coisa durante um período superior a 24 horas, provavelmente teria ido embora”. Por outro lado, alguns membros de A.A. com vários anos de sobriedade dizem que estão a “90 reuniões em 90 dias”para reforçar seu programa. No geral, os membros e os Grupos têm boas intuições para encontrar o que lhes dá resultado para manter a sobriedade. Obviamente, não há regras que determinem a quantas reuniões alguém deva assistir. O essencial é o que funciona para o indivíduo. 1.7. A origem do café e das bolachas nas reuniões de A.A. Box 4-5-9, Abr. Mai. / 1993 (pág. 8) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_april-may93.pdf Título original: “¿Sabias…" Sabia como o café, as bolachas e outros tipos de doces e salgados chegaram a ser para as reuniões de A.A. (quase) o que os Doze Passos são para a recuperação? Aconteceu no final dos anos 1930, durante a Grande Depressão (N.T.:A Grande Depressão foi uma severa crise econômica mundial na década que antecedeu à Segunda Guerra Mundial. O calendário da Grande Depressão varia entre as nações, mas na maioria dos países começou por volta de 1929 e durou até o final da década de 1930 ou início dos anos 1940.). Quando começaram a se celebrar as primeiras reuniões na King School,em Akron, alguns membros juntavam-se depois da reunião na cafeteria próxima Kistler´s Donuts, na esquina das ruas Aqueduct e West Market, para tomar unos refrescos e mais camaradagem. Outros membros menos abastados não podiam permitir se esse luxo e daí foi sugerido que levassem café e bolachas para a reunião para poder compartilhar entre todos. Muito rapidamente os refrescos passaram a ser uma parte integral das reuniões de A.A. em todos os lugares. A Kistler´s já faz tempo que não existe mais, o que não acontece com a Décima Terceira Tradição, para cuja criação contribuiu. Ao longo dos anos, muitos bêbados “desesperados” ficaram para sua primeira reunião de A.A. porque tinha o atrativo do café quente e das bolachas grátis. 1.8. A origem do mês da Gratidão Box 4-5-9- Out. Nov. 2002 (pág. 3-4) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_oct-nov02.pdf Título original: “En A.A. - Noviembre es el Mes de Gratitud” Já faz muitas décadas que a Irmandade tem formalmente reservado o mês de novembro como um período para a expressão de agradecimento coletivo pela nossa sobriedade individual. Embora pareça obvia sua conexão com a Ação de Graças(*), não há registro de dados que possam afirmar com segurança a sua origem. Durante algum tempo, Bill W., acreditou ter conseguido a sobriedade nesse mês porém e posteriormente, um cálculo mais minucioso fixou a data do começo de sua sobriedade no dia 11 de dezembro de 1934, ou seja quando ingressou no Hospital Towns para sua última internação. O que se sabe com certeza é que, desde a década de 1940, e ao longo dos anos à frente, novembro tem sido considerado o Mês da Gratidão, e a partir de então, nosso agradecimento compartilhado foi tomando formas diversas e assim seguirá acontecendo na medida em que nossa Irmandade continue a se desenvolver e ampliar. Bill W. acreditava que as Tradições de A.A. eram a âncora de nossa vida sóbria quando escreveu: “O que poderia ser, então, mais apropriado do que reservar a semana de Ação de Graças para dedicá-la à discussão dos valores práticos e espirituais que podemos encontrar em nossas Tradições?” Em novembro de 1949, escreveu: “As Tradições são a destilação da nossa experiência de viver e trabalhar juntos. Servem para aplicar o espírito dos Doze Passos de recuperação à vida e à segurança do Grupo”. O primeiro reconhecimento aprovado e oficial de uma “Semana de Gratidão” de A.A., especificamente designada para coincidir com a semana de Ação de Graças, data do ano de 1956. Nesse ano, os delegados à Sexta Conferência de Serviços Gerais aprovaram uma moção a tal efeito, estipulando que “esta ação apareça publicada nas petições anuais feitas aos Grupos antes do dia de Ação de Graças, para que contribuam com a manutenção dos Serviços Mundiais de A.A.” Durante a década de 1960 celebravam-se, sempre no mês de novembro, vários “Almoços de Gratidão”. Estes encontros eram motivados pelo desejo de levara mensagem e expressar gratidão, assim como também mostrar nosso agradecimento pelos numerosos artigos e livros publicados, e pelas entrevistas na rádio e na televisão feitas durante os últimos doze meses. Estes almoços aconteciam no Hotel Roosevelt, em Nova York (quando, dito seja, os representantes dos médios de comunicação, nos convites presenteados pelo presidente da Junta de Serviços Gerais, o Dr. John Norris – não alcoólico, nos quais se assegurava aos bebedores que ‘os coquetéis seriam servidos na Biblioteca às 12:15 e o almoço terminará pontualmente às 14:00h’). Estes almoços, muito concorridos, atraiam uma substancial e diversa representação dos meios de comunicação e tinham basicamente dois objetivos: agradecer aos escritores e comentaristas presentes sua colaboração com a Irmandade no decorrer daquele ano e, para citar um memorando da OSG (ESG, no Brasil), daquele então, para “favorecer as relações públicas de A.A. reunindo editores, redatores, escritores e locutores e colocando-os em contato com fontes fidedignas de informação sobre o movimento”. Numa típica lista de convidados, por exemplo, os do almoço de 1965, figuravam os nomes de pessoas que tinham publicado artigos e livros a respeito da Irmandade, profissionais dos quadros ou relacionados com o New York Times, Medical World News, McCall’s Magazine, Editorial Macmillan, The Christian Science Monitor, e outras muitas agencias de notícias e publicações. Bill W., assim como o Dr. John Norris, sempre falavam nesses encontros e, no final, sempre era efetuada uma sessão de perguntas e respostas. Além disso, os convidados tinham à sua disposição uma grande variedade de literatura de A.A. para levar consigo. Em 1965, Bill presenteou cada convidado que compareceu ao almoço com um exemplar autografado do livro recém-publicado A.A. Atinge a Maioridade. Embora os participantes desses encontros os achassem úteis e produtivos, a Junta passou a considerá-los como uma forma muito onerosa de dizer obrigado, uma vez que uma carta pessoal de Bill W., para agradecer um artigo ou um programa de TV - recém escrito ou levado ao ar, teria sido suficiente. Outros manifestavam a opinião de que seria mais conveniente oferecer nossa colaboração para cooperar mais amplamente na preparação de artigos ou programas de rádio ou TV. Fosse qual tenha sido o motivo, estes almoços deixaram de ser celebrados a partir de 1968. Gratidão. Todos sabem o quanto ela é útil se a mantivermos viva tanto nas nossas vidas pessoais quanto na nossa consciência de Grupo. Inúmeros Grupos têm percebido essa realidade e a cada mês de novembro aproveitam a oportunidade para abrir ainda mais a porta da gratidão. É uma forma acertada de assegurar a sã e continua sobriedade, a unidade do Grupo, a autossuficiência e evitar o engessamento. Muitos Grupos observam o Mêsda Gratidão celebrando reuniões de estudo das Tradições e recolhendo contribuições especiais destinadas ao Escritório de Serviços Gerais – ESG (no Brasil, tradicionalmente os Grupos contribuem, nesse mês, com o dinheiro arrecadado em uma reunião previamente definida para esse fim), para a manutenção de nossos serviços. Todos AAs têm a oportunidade de desenvolver novas formas de expressar e compartilhar sua gratidão. Por exemplo, durante esse mês, os Grupos poderão realizar reuniões temáticas focadas na força e nos diversos aspectos da gratidão: “O quanto somos gratos” “A gratidão não é passiva”etc. Porque não tentar algo novo – algo que seu Grupo nunca tenha feito e que poderá tornar mais tangível e real a gratidão de seus membros? As reuniões de Tradições sempre nos relembram a riqueza de nossa herança de A.A. e reforçam, não apenas nossa gratidão, mas também a sobriedade alcançada, tanto pelos veteranos quanto pelos recém-chegados. Para aprofundar nossa compreensão e apreço às Tradições de A.A. durante a Semana de Ação de Graças, Bill escreveu: “Poderíamos assim reforçar nossa fé no futuro através destes prudentes médios; poderíamos mostrar-nos dignos de seguir recebendo esse dom inapreciável de unidade que Deus com sua sabedoria nos concedeu tão generosamente a nós, os Alcoólicos Anônimos, durante todos estes anos tão importantes da nossa infância”. (*) Para entender melhor. N.T.: O Dia de Ação de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving Day,é um feriado celebrado nos Estados Unidos e no Canadá, observado como um dia de gratidão, geralmente a Deus, pelos bons acontecimentos ocorridos durante oano. Neste dia, pessoas dão as graças com festas e orações. Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra - região natal de Bill W. e do Dr. Bob, eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, apósa colheita ter sido recolhida. O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas. Nos EUA este dia é comemorado na quinta-feira da quarta semana de novembro. No Canadá a segunda-feira da segunda semana de outubro. No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem ‘americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas e cursos de inglês. pt.wikipedia.org/wiki/Ação_de_Graças - 43k - 1.9. A origem do termo de Responsabilidade Box 4-5-9, Out./Nov. 2008 (pág. 9-10) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_oct-nov08.pdf Título original: “La declaración de la responsabilidad: un tema que perdura” Sob qualquer padrão de medida que se queira utilizar, Alcoólicos Anônimos tinha alcançado em 1965um sucesso que parecia superior ao que pudessem ter imaginado seus dois cofundadores trinta anos antes. Com aproximadamente 350.000 membros no mundo todo, a Irmandade tinha-se convertido num instituição bem conhecida na América do Norte, e muitos profissionais que trabalhavam na área da recuperação acreditavam que A.A. era a mais clara e melhor solução para o tratamento do alcoolismo. No começo de julho de 1965, aproximadamente 10.000 membros congregaram-se em Toronto, Canadá, para participar da IV Convenção Internacional que resultou ser uma boa ocasião para alardear e se recrear nos logros de A.A. Entretanto, a Convenção também se dedicou a fazer um destemido inventário e, especialmente, ao tema da responsabilidade. Bill W. introduziu oficialmente o Termo de Responsabilidade que diz “Eu sou Responsável... quando qualquer um, seja onde for, estender a mão pedindo ajuda, quero que a mão de A.A. esteja ali. E por isto: eu sou responsável”. O autor dessa declaração foi Al S., que contou a historia de sua concepção na VI Convenção Internacional de Denver em 1975; “buscava-se uma declaração (sobre a responsabilidade), que tivesse o efeito de captar emocionalmente os AAs sem impor nenhum dever”, lembrou Al. Depois de varias tentativas, teve a ideia de que deveria ser uma decisão e uma responsabilidade pessoal – “Eu” no lugar de “nós”. Dez mil membros de A.A. juntaram-se e, de mãos dadas fizeram pela primeira vez a declaração desse Termo na Convenção de Toronto, e desde então se tem distribuído por toda a Irmandade e se reimprime nos folhetos de A.A. e na Revista Grapevine. Porque a essa declaração foi escrita e aceita naquele momento? Uma possível razão é que Bill W. e outras lideranças em A.A. haviam detectado alguns problemas que poderiam afetar a capacidade futura de A.A. ajudar os alcoólicos. Em 1963, uma revista nacional tinha publicado uma matéria de capa muito crítica em relação a A.A. a qual sugeria que a Irmandade já não dava tão bons resultados. Os profissionais no campo do alcoolismo, não alcoólicos, sentiam-se inquietos diante das atitudes e ações de alguns membros de A.A. – um deles inclusive iria falar na Convenção de Toronto. Alguns insinuaram que estava na hora de A.A. “fazer seu inventário”. Bill W. considerou detidamente o tema num artigo intitulado “Nosso lema: a Responsabilidade”, publicado no número de julho de 1965 na revista Grapevine. Disse ser possível que estivéssemos alienando alguém devido à nossa arrogante convicção de sempre estar com a razão e nossa solução para o alcoolismos ser a única. Tínhamos que corrigir essas atitudes e esse comportamento para continuar a alcançar o alcoólico que estava sofrendo. Bill W. disse: “Se fizer um inventário dos defeitos de A.A., podem estar seguros de que também estarei fazendo o meu próprio. Sei que meus erros de ontem ainda têm repercussões, e meus erros de hoje podem igualmente afetar nosso futuro. Assim acontece com todos e cada um de nós. Nossa próxima responsabilidade será a de apadrinhar, de maneira inteligente e carinhosa, cada homem e cada mulher que recorra a nós em busca de ajuda. O empenho e o amor com que nos dispormos a realizar essa tarefa, individual ou coletivamente, terão importância decisiva” Complemento: Houve duas Ações Recomendáveis da Conferência de Serviços Gerais em relação ao termo de Responsabilidade. A primeira, em 1971, a Conferência, recomendou que o Comitê de Literatura reafirmasse nas suas publicações o texto “Eu sou responsável”conforme a Convenção Internacional realizada em Toronto em 1965. A segunda, em 1977, a Conferência recomendou que o texto dessa declaração nunca fosse mudado. 1.10. A origem dos Arquivos Históricos Box 4-5-9, Out. Nov. 2005 (pag. 3 a 5) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_oct-nov05.pdf Título original: “Los Archivos Históricos de A.A. cumplen 30 años” Se aos visitantes do Escritório de Serviços Gerais lhes fosse perguntado o que gostariam de ver em primeiro lugar, a grande maioria diria os Arquivos Históricos. Os AAs estão cada vez mais fascinados com a história da Irmandade. Assim como percebemos a importância de manter fresca a lembrança da nossa vida pessoal, também percebemos a necessidade de conhecer e compreender o nosso passado coletivo para poder assegurar nosso futuro. Em novembro (2009) será celebrado o 30º aniversário dos Arquivos de A.A. Os Arquivos Históricos, que estão abrigados no Escritório de Serviços Gerais – ESG, num espaço muito maior e mais impressionante que os três pequenos cômodos onde se instalaram originalmente em 1975; são o depósito principal de milhares de documentos, histórias orais, fotografias e outros artigos que contam a história do nosso passado. Na entrada, os visitantes se deparam com uma galeria recheada com dúzias de fotografias de pessoas e lugares importantes da história de A.A. Têm a oportunidade de ver tesouros tais como a carta que o famoso psiquiatra, o Dr. Carl Jung, escreveu a Bill em 1961, exemplares de todas as impressões das quatro edições do Livro Grande (nosso Livro Azul), o Premio Lasker, outorgado a A.A. em 1951, e o sofá original do escritório de Bill. Uma das coisas favoritas dos visitantes são os livros de recortes de artigos da imprensa a respeito da Irmandade publicados na época dos seus primórdios a partir de 1939. A primeira arquivista do ESG, Nell Wing – não alcoólica, os descreveu como sendo tesouros de “valor inestimável, não apenas porque nos oferecem uma visão panorâmica dos acontecimentos de A.A., mas também porque nos revelam como o público em geral e os repórteres viam o alcoolismo e a Irmandade e o que diziam a respeito ao longo dos anos”. De vez em quando, os visitantes se mostram obviamente comovidos e inclusive choram de emoção ao descobrir aspectos de suas histórias pessoais. Agora que a Irmandade tem 70 anos de existência (2005), há membros de segunda e terceira geração e não é estranho que alguns encontrem alguma referencia aos seus pais e até aos seus avós que receberam ajuda dos membros fundadores. Pessoas de outros países encontram coisas que ativam lembranças comovedoras dos primeiros dias de A.A. nos seus países, como por exemplo, a chaleira utilizada nas primeiras reuniões ou um prato feito a mão enviado por um membro polonês quando A.A. estava na sua infância na Polônia. Mas estes artigos, embora tenham grande significado, constituem apenas um capítulo da história dos Arquivos. Judit Olah, arquivista não alcoólica, diz que durante os últimos anos colocou-se uma forte ênfase em fazer com que os AAs não considerem os Arquivos apenas com um armazém de coisas colecionáveis, mas como um depósito de coisas de grande importância histórica. Ela e o seu pessoal ajudante junto com o Comitê de Arquivos Históricos dos Custódios, estão-se concentrando em disponibilizar da maneira mais fácil possível a vasta coleção para os membros da Irmandade e dos pesquisadores científicos interessados em A.A. Fizeram um trabalho de preservação de áudio, digitalizando materiais de áudio das décadas dos anos de 1950 e 1940; Conferências de Serviços Gerais anteriores, palestras de alguns dos nossos primeiros Custódios, etc. Também está sendo melhorada a organização de cartas e folhetos criando bases de dados para que cada vez estejam mais disponíveis. No decorrer dos cinco últimos anos foi implementado um sistema de escaneamento. Com a mesma finalidade, e de acordo com o recomendado pela Conferência, foi mudada a perspectiva editorial do boletim Markings; de um intercâmbio entre os arquivistas locais e de Área, passou a ser uma reflexão sobre temas que servem para aprofundar nossa familiaridade com as raízes da Irmandade. O novo enfoque foi iniciado com um número dedicado às filosofias e os movimentos precursores de A.A.; e foram publicados outros dois números: um a respeito da relação de A.A., no seu começo, com o mundo dos negócios e outro a respeito dos membros do clero e da medicina que tiveram influencia nas primeiras etapas do desenvolvimento de A.A. Ademais, os Arquivos estão disponibilizando gradualmente para a Irmandade vários recursos de áudio dos primeiros tempos: alguns CD´s com breves anedotas narradas por Bill W. e palestras de alguns dos primeiros Custódios, foram apresentados na Conferencia e em vários Fóruns Regionais em 2004. Fez-se cada vez mais necessária a utilização de tecnologias mais sofisticadas na medida em que os pedidos de informação por parte da Irmandade foram-se incrementando a passos gigantescos. Devido à generalização do uso do correio eletrônico por parte dos membros, por exemplo, e o esforço do Escritório para ajudar os AAs a encontrar a informação que procuram o pessoal sempre está muito atarefado. Junto com Judit, o pessoal é composto pelas seguintes muito trabalhadoras pessoas não alcoólicas: Michelle Mirza, arquivista ajudante, Noella Jordan e Maureen Carthers, pesquisadoras assistentes e dois ajudantes temporários. Judit informa que recebe 100 correios eletrônicos a cada semana, e o restante do pessoal responde aos pedidos que chegam, a maioria dos quais supõe que se realizem pesquisas antes de poder dar uma resposta. Uma das responsabilidades do pessoal dos Arquivos Históricos é a de cuidar e preservar os arquivos dos primeiros Grupos, as histórias das Áreas, manuscritos originais, livros, folhetos e jornais. O papel das velhas cartas, por exemplo, pode ser muito frágil devido ao alto conteúdo de ácido. Primeiro é necessário retirar o ácido destes documentos, depois são colocadas em pastas livres de ácido; algumas são cobertas com Mylar para mais proteção (N.T.: Mylaré a marca registrada de uma forte película de poliéster que tem resistência térmica e propriedades de isolamento. O Mylar é utilizado em fitas magnéticas, dielétricos do capacitor, empacotamentos, blueprints e em baterias magnéticas). Por motivos de segurança, muitos documentos estão armazenados fora desse lugar, e os Arquivos ampliaram sua capacidade de armazenamento fazendo uso do espaço do porão do prédio onde o Escritório de Serviços Gerais – ESG tem os escritórios, e em outros espaços em Nova Jersey e nas Catskills (N.T.: serie de montanhas localizadas a 100 km ao norte-noroeste da cidade de Nova York).Estes documentos podem ser disponibilizados aos pesquisadores conforme se fizer necessário. A abundância e a variedade dos recursos são extraordinárias e ainda mais se levarmos em consideração seu começo precário. Nell Wing, a secretária de Bill durante muitos anos, frequentemente contava a história de seus esforços para assegurar que fossem guardados e preservados os documentos de grande importância histórica. Seu trabalho, não oficial, como arquivista começou já em 1955, quando Bill estava considerando a possibilidade de escrever uma historia de A.A. Ele, Nell e Ed. B., um escritor contratado para ajudar a realizar o projeto, reuniam-se nos fins de semana em Stepping Stones (a casa de Bill e Lois em Westchester, Nova York) para os trabalhos preliminares de investigação e redação. Numa entrevista com vários membros do pessoal da Grapevine,Nell disse: “A Ed não lhe parecia necessário guardar todo esse material. Na medida em que ele ia revisando os folhetos e as cartas, a maioria deles era jogada no lixo; e eu lhe dizia: ‘Ed, não podemos jogar tudo isso no lixo. Eu sabia por experiência que cada carta continha pelo menos cinco boas ideias. Mas, Ed acreditava que grande parte daquele material já não tinha importância alguma. Assim, deixei de discutir com ele. Mas quando Ed ia embora depois da sessão, eu apanhava o material jogado no lixo e voltava a coloca-lo no seu lugar. Se não tivesse feito assim, posso lhes assegurar que se teriam perdido muitos materiais. E também de interesse que, nos fins da década de 1980, por não dispor de muito espaço, um dos gerentes do escritório decidiu jogar fora tudo que tínhamos acumulado nos últimos dois anos. Protestei com veemência. Disse a ele: ‘Traga os para mim e eu verei o que pode ser feito’.Senão, quem sabe? Mas, as pessoas do nosso país não aprecia a importância dos arquivos históricos. Somos pessoas do agora; não pensamos no futuro. Isso é o que Bill tinha de extraordinário, o reconhecer com tanta clareza a importância do passado”. De acordo com Nell, “Bill percebeu a necessidade de preservar os documentos de A.A. desse quase o começo da Irmandade. No começo dos anos de 1950, Bill viajou a Akron, Cleveland e Chicago com um gravador para entrevistar os membros pioneiros e os amigos não alcoólicos”.O objetivo imediato era recolher uma seleção de histórias para uma proposta segunda edição do Livro Grande, mas a vantagem em longo prazo foi criar uma base para uma biblioteca histórica no ESG. Numa carta escrita em 1954 com a finalidade de pedir histórias orais, Bill disse: “Peço-lhes que façam uma gravação das suas experiências e lembranças dos primeiros dias... Podem fazer um bom começo contando sua historia pessoal... Espero que entrem em detalhes a respeito das dificuldades desses dias assim como do estado de humor, e relatem tantas anedotas quanto lhes seja possível. Não é difícil preparar uma lista de dados. O difícil é captar o ambiente onde tudo acontecia, e os materiais anedóticos irão fazer com que essas experiências ganhem vida”. Bill sempre teve uma compreensão profunda da história e acreditava que os Arquivos de A.A. eram necessários “... para assegurar que a informação seja correta e que o mito não prevaleça sobre os fatos no que se refere à história da Irmandade”. Infelizmente, como contou Lois, a mulher de Bill, na cerimônia de abertura dos Arquivos, grande parte da correspondência e outros documentos dos primeiros anos não foram guardados “porque estávamos muito ocupados tratando de levar ajuda aos alcoólicos e as suas famílias”. Bill sempre percebeu a importância teórica dos Arquivos, disse Lois, “mas não era muito bom na hora de coloca-lo em prática”.E Tom S., antigo Custódio, lembra-se de ter ido visitar Bill no escritório num dia em que ele estava procurando alguma coisa em seus arquivos e não conseguindo disse “sou um desastre”. Tais experiências motivaram a Tom S. e ao seu companheiro Custódio George G., a recomendar enfaticamente que fossem estabelecidos os Arquivos Históricos. No começo da década de 1970, um incêndio no edifício onde então se encontrava o ESG, serviu para chamar a atenção dos Custódios de forma dramática, sobre os perigos de perder documentos e artigos de vital importância histórica. Foi formado o Comitê de Arquivos Históricos dos Custódios em 1973, e no outono de 1975, foi celebrada a abertura oficial dos Arquivos localizados em três salas do oitavo andar da 468 Park Avenue South de Nova York, onde se encontrava o Escritório de Serviços Gerais – ESG. George G., coordenador do Comitê de Arquivos Históricos, presidiu a cerimonia, e Lois, Tom S., e o então presidente da Junta de Serviços Gerais, o Dr. John L. Norris pronunciaram algumas palavras. Uma das primeiras responsabilidades do Comitê dos Custódios foi a de aumentar a coleção de experiências gravada dos membros pioneiros. Ao mesmo tempo, Nell Wing ia recolhendo histórias dos Grupos, escrevendo aos Grupos perguntando-lhes como tinham começado e quem foram seus fundadores (*)“como cresceram, quais pessoas ajudaram, datas, anedotas a respeito das pessoas e eventos, cooperação com a comunidade, problemas dos Grupos – qualquer coisa que pudessem ter guardada na memória”. As histórias dos Grupos também são um importante recurso para os muitos arquivos locais e de Área que surgiram por toda a Irmandade nas últimas décadas. A grande maioria das Áreas tem agora seus próprios Comitês de Arquivos Históricos e muitos publicaram a história das suas Áreas. Os princípios espirituais de acordo com os quais vivemos, foram evoluindo ao longo de anos de provação. Nossos fundadores cometeram todos os erros possíveis e milagrosamente aprenderam com eles para criar um conjunto de tradições que nos podem ajudar a superar qualquer tipo de dificuldade na atualidade. Os Arquivos Históricos desempenham um papel vital nas nossas vidas, preservando as lições do passado e colocando-as à nossa disposição, lembrando-nos não apenas o que aconteceu, mas também porque aconteceu. Num artigo no número de maio de 1995 do Box 4-5-9, Frank M., arquivista anterior, comentou sobre o papel da história na vida de A.A.: “Não é uma questão de venerar cegamente o passado, mas de apreciar a importância que o passado tem no presente. Na atividade de colecionar as lembranças de A.A. percebe-se um forte elemento de competição. Vivemos numa sociedade materialista, e as coisas ‘colecionáveis’ – seja figurinha de jogadores de beisebol ou folhetos de A.A., chegaram a ser muito cobiçadas. Temo que tenhamos começado a idolatrar as coisa se perder de vista o conteúdo. Os Arquivos Históricos têm outro propósito – o de esclarecer a importância que o passado tem para as nossas vidas e de aprofundar nossa gratidão por aquilo que nos foi dado. Não tem a ver com as coisas, mas, sim com a gratidão”. (*)PARA SABER MAIS: Material de Serviço do Escritório de Serviços Gerais (EUA/Canadá) COMO PESQUISAR A HISTÓRIA DOS GRUPOS DE A.A. Reproduzido com autorização:http://www.aa.org/sp_pdfs/smf-169_sp.pdf Título original: “Cómo investigar la historia de los grupos A.A.” O departamento de Arquivos do Escritório de Serviços Gerais recebe com frequência perguntas a respeito de como os Grupos de A.A. podem escrever a história de seu Grupo. Abaixo, seguem algumas das perguntas mais habituais que o Departamento de Arquivos utiliza ao escrever a história de um Grupo. É sugerido que os Grupos tentem responder estas perguntas e, se necessário, se ponham em contato tanto com os Arquivos do Escritório de Serviços Gerais como com seus Arquivos locais para obter informação. Se os Gruposestão desenvolvendo uma história oral, os Arquivos do ESG disponibilizam um Kit de História Oral que pode ser utilizado como guia. A experiência demonstrou que muitos Grupos acham ser esta ferramenta de grande utilidade. O Kit de História Oral está disponível dos Arquivos no sítio web do ESG de A.A. em www.aa.org. • Quem ou quais foram os fundadores do Grupo? • Onde e quando foi realizada a primeira reunião? Na ordem cronológica, enumere onde foram realizadas as últimas reuniões. Inclua cidade, Estado, prédio, residência, igreja, clube, etc. • O Grupo já estava inscrito no ESG quando os membrosse reuniram pela primeira vez? • Qual é o nome do Grupo? O nome do Grupo foi modificado ao longo dos anos? • O fato que deu origem às reuniões: ... foi o desmembramento de um Grupo de origem; uma divisão causada por desavenças ou simplesmente a decisão de alguns membros de A.A. de começar um Grupo na sua localidade, etc. • O que fizeram os membros fundadores para informar àcomunidade que se estava formando uma nova reunião de A.A.? • Quantos membros assistiram à primeira reunião do Grupo? • Descreva a composição dos membros, por exemplo, somente homens, mulheres, jovens, etc. • Como o Grupo foi crescendo ao longo dos anos? • São feitos frequentemente inventários do Grupo, e têm sido úteis? • Quem ou quais foram os primeiros servidores do Grupo? Indique, por exemplo, RSG, Contato do Grupo, Coordenador/a, Secretário/a do Grupo, etc. • O Grupo criou um Comitê de Serviço? • Algum membro do Grupo já teve participação no Distrito, na Área ou outro serviço da Irmandade? • Qual é a frequência das reuniões e como foi modificada ao longo dos anos? • Que tipo de reuniões o Grupo celebra: fechadas, abertas, de debate, etc. • Descreva os conflitos e controvérsias que foram surgindo durante o crescimento do Grupo. • Como o Grupo celebra os aniversários de sobriedade de seus membros? • Como o Grupo celebra o aniversário da sua própria fundação? • Descreva como o Grupo colabora com as entidades profissionais (assinando fichas ou cartões emitidos por Tribunais, apoiando reuniões de caráter institucional, colaborando com os plantões telefônicos nos Escritórios de Serviços Locais, etc.) • O Grupo tem participado de eventos de A.A. especiais, locais ou regionais, tais como Convenções, Conferências, Ciclos de Estudo, Seminários, Fóruns, Oficinas, etc.? 1.11. Um passeio pela história: Os Arquivos Históricos do ESG Box 4-5-9, Março 2014 (pag. 5-6)=> http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_spring14.pdf Título original: “Una caminata por la historia: los Archivos Históricos de A.A. de la OSG ". Eles vêm de lugares tão distantes quanto a Ucrânia e tão próximos como o bairro do Brooklin, em grupos de até vinte pessoas ou na forma de apenas um Solitário; chegam com muita motivação e boa vontade, e ás vezes por sugestão feita por seu padrinho, para visitar as instalações da “Sede de A.A.”. Dia após dia, em números a cada vez maiores, chegamos visitantes ao Escritório de Serviços Gerais – ESG, localizado no “Upper West Side”de Manhattan. Muitos dos que fazem o percurso das instalações ficam surpresos com a amplidão do espaço e igualmente impressionados pelo alcance e a variedade dos trabalhos empreendidos e os serviços oferecidos diariamente pelos escritórios da Irmandade. Muitos se interessam especialmente pelas tradições e a história de A.A., e assim, a maioria das visitas começa – e frequentemente termina - nos Arquivos Históricos de A.A. do ESG. Ansiosos por informação a respeito de Bill W., o Dr. Bob, os membros pioneiros e os primeiros amigos e defensores da Irmandade, os visitantes costumam se sentir entusiasmados com a vasta coleção de literatura de A.A., que inclui uma impressão de cada edição do Livro Grande (no Brasil, Livro Azul). A riqueza do passado do A.A. está refletida no contexto histórico, nas fotografias penduradas nas paredes, fotos dos cofundadores e dos primeiros amigos de A.A., entre eles, o padre Ed Dowling, o sacerdote jesuíta a quem Bill W. considerava um dos seus conselheiros espirituais e John D. Rockefeller, cujo exemplo e perspectiva sobre as finanças assentaram as bases da Tradição de Autossuficiência de A.A. Fotos de Lois W. e Anne S., esposas dos cofundadores e das suas casas em Bedford Hills, Nova York e em Akron, Ohio, oferecem uma visão mais ampla sobre as vidas dos dois homens responsáveis pela criação e o desenvolvimento de A.A. Os visitantes tbm podem ver o Prêmio Lasker, outorgado a A.A. pela Associação Médica Americana em 1951; exemplares de números atrasados e recentes da Grapevine; livros de recortes de artigos sobre A.A. publicados em jornais de 1939 até a década de 1950 e fotos de pessoas, lugares e acontecimentos de importância histórica para A.A. Há também uma exposição internacional com fotos de locais de reuniões e cópias de traduções de literatura de A.A. As primeiras traduções do Livro Grande incluem: alemão (1952),espanhol (1952)e francês (1963). Outros itens de interesse especial são a máquina de escrever que foi usada para datilografar o manuscrito do Livro Grande; uma cópia emoldurada da carta escrita pelo Dr. Carl Jung, endereçada a Bill W. em 1961- carta que aparece na página 330 do livro “A Linguagem do Coração”(Junaab, código 104), uma coleção de escritos de Bill publicados na Grapevine; e o sofá em que Bill W. costumava se sentar no ESG. Sentados neste sofá em contemplação, procurando na biblioteca a multiplicidade de fotografias e amostras de objetos dos primeiros dias de A.A., os visitantes frequentemente dizem se sentir profundamente gratos e conectados com o extraordinário e improvável passado de A.A. Um dia típico nos Arquivos Históricos é um dia muito ocupado, porque uma das funções principais dos Arquivos Históricos é a de responder aos aproximadamente 1.600 pedidos de informações e pesquisas que chegam anualmente feitas por membros de A.A., funcionários do ESG e o público em geral. Além disso, o pessoal dos Arquivos Históricos está fazendo um esforço constante para catalogar e armazenar as novas aquisições e para avaliar, organizar e preservar outras coleções de materiais. O pessoal também monta e mantém amostras dos arquivos e passa uma quantidade considerável de tempo digitalizando documentos importantes para sua coleção. Algumas perguntas que chegam aos Arquivos Históricos são bastante fáceis de responder, mas para responder outras é necessário fazer pesquisas mais minuciosas. Entre as solicitações de informação mais comuns incluem-se as que tratam da origem e desenvolvimento dos Passos e as Tradições de A.A.; histórias de Grupos, Áreas e estruturas internacionais; números atrasados e edições anteriores de boletins, folhetos e outras publicações; o desenvolvimento da estrutura do serviço e as ações das Juntas corporativas e da Conferência de Serviços Gerais desde 1951. Entre as principais propriedades dos Arquivos Históricos incluem-se os registros escritos da Fundação do Alcoólico, organizada no final da década de 1930 para atender às necessidades do incipiente movimento e precursora da atual Junta der Serviços Gerais. Inclui a correspondência entre o ESG e os membros e Grupos pioneiros da América do Norte e outras partes do mundo, e detalha as dificuldades com as que A.A. foi confrontada e que foram superadas a través de tentativas e erros. Os Arquivos Históricos também tem arquivadas as atas das reuniões da Junta der Serviços Gerais, das Juntas corporativas de A.A.W.S., Inc., e Grapevine e tem uma coleção substancial de materiais de áudio, incluindo entrevistas gravadas e gravações de eventos de A.A., tais como as Conferências de Serviços Gerais e as Convenções Internacionais. Há também uma coleção de literatura produzida pelo ESG e outras entidades de A.A. e uma quantidade considerável de registros de Grupos. Também está abrigada nos Arquivos Históricos uma vasta coleção de recortes de imprensa e de livros que tratam tanto de A.A. como de alcoolismo e oferecem aos interessados a oportunidade de formar uma ideia do desenvolvimento e a evolução da percepção e compreensão do alcoolismo, e como ele tem mudado desde a Fundação de A.A. Com alguma frequência, o pessoal dos Arquivos Históricos recebe pedidos de cópias das cartas de Bill W. contendo textos citados no livro “Na Opinião de Bill” – Junaab, código 112; a resposta a estes pedidos apresenta grandes dificuldades para o pessoal, porque, como Bill explicou no prefácio a este livro, as citações foram retiradas de seus contextos originais para a sua publicação, e tem sido necessário revisar alguns textos e até mesmo retornar a escrevê-los no interesse da clareza; é por isso que é difícil encontrar a fonte original de várias citações. Em casos muito raros, é possível encontrar a carta solicitada, e por isso quem apresentou o pedido recebe extratos relacionados da carta e não uma cópia da mesma. Ao tomar estas decisões, o pessoal dos Arquivos Históricos segue as Normas para Fotocopiado que foram criadas para proteger a integridade física e intelectual da coleção. Além disso, o objetivo dessas normas também é o de proteger o anonimato e a privacidade de nossos membros e cumprir as leis de Direitos Autorais dos EUA quando forem aplicáveis à nossa coleção. Além disso, cada ano vem aos Arquivos Históricos vários profissionais interessados em fazer pesquisa e estudar os vários aspectos da história de A.A. Alguns querem aprender sobre indivíduos importantes para a Irmandade. Outros querem saber mais sobre o programa de A.A. propriamente, incluindo suas raízes filosóficas, psicológicas e espirituais. Embora o número possa variar, geralmente ocorrem a cada ano por volta de uma dúzia de pesquisadores que após pedir e obter a aprovação do Comitê de Arquivos Históricos dos Custódios tem acesso a determinada propriedade inédita. O pessoal dos Arquivos Históricos recebe por telefone, correio postal ou eletrônico, pedidos de ajuda dos arquivistas ou Comitês de arquivos locais (Áreas, Distritos, Grupos, etc.) que precisam de conselhos sobre quais materiais selecionar. Para ajudar os arquivistas locais, os Arquivos Históricos do ESG lhes oferecem o Libro de Trabalho dos Arquivos Históricos (1), Guia dos Arquivos Históricos (2), e outros guias relacionadas com preservação e digitalização, um kit de histórias orais e outros materiais. Três vezes por ano os Arquivos Históricos publicam um boletim intitulado Marcas com artigos sobre vários aspectos da história do A.A., bem como artigos sobre preservação e manutenção da coleção nos arquivos. Marcas(o nome é provisório, já que ainda não é publicado em português) está disponível em espanhol (3), inglês (4) e francês (5) e pode chegar diretamente pelo correio eletrônico para aqueles que se inscreverem no websitede A.A. do ESG - www.aa.org. Os visitantes dos Arquivos Históricos frequentemente estão interessados especificamente na história de Grupos individuais e muitos acabam encontrando-se, no final de sua turnê pelas instalações, na biblioteca dos Arquivos Históricos – talvez sentados no sofá de Bill - folheando velhos livros de recortes, artigos publicados no passado na Grapevine ou diretórios remanescentes procurando informações sobre o seu Grupo base ou o Grupo onde conseguiram sua sobriedade. Profundamente curiosos a respeito de A.A. e seu desenvolvimento, os visitantes também fazem perguntas relacionada com a literatura de A.A., especialmente sobre o Livro Grande, os lemas e as orações dos dias pioneiros. Alguns fazem perguntas sobre o uso de medalhões e logotipos, e outros querem se informar sobre costumes e práticas que sedes envolveram nas reuniões. Não importa qual seja a pergunta: os dedicados membros do pessoal dos Arquivos Históricos irão fazer tudo o possível para responder aqueles que desejam aprender sobre A.A. e sua extraordinária história. NT (1): http://www.aa.org/lang/en/pdf/products/m-44i_archivesworkbook.pdf(Inglês) http://www.aa.org/lang/sp/pdf/products/sm-44i_archivesworkbook.pdf(Espanhol) http://www.aa.org/lang/fr/fr_pdfs/fm-44i_archivesworkbook.pdf(Francês) NT (2): http://www.aa.org/lang/en/en_pdfs/mg-17_archives.pdf (Inglês) http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/smg-17_archives.pdf(Espanhol) http://www.aa.org/lang/fr/fr_pdfs/fmg-17_archives.pdf(Francês) NT (3): http://www.aa.org/lang/sp/subpage.cfm?page=24(Huellas) NT (4): http://www.aa.org/lang/en/subpage.cfm?page=24(Markings) NT (5): http://www.aa.org/lang/fr/subpage.cfm?page=24(Archivages) 1.12. A origem dos Escritórios de Serviços A vanguarda de A.A. Box 4-5-9, Ag./Set. 2007 (pág. 1-2) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_aug-sept07.pdf Título original: “Las oficinas centrales/intergrupales: la vanguardiade A.A. Em 1946, quando ainda havia muito poucos escritórios de serviços centrais e intergrupais em funcionamento – somente Califórnia, Colorado, Illinois, Maryland, Nova York e Ohio, Bill W., comentou no número de junho da Grapevine: “Seguramente, Deus tem reservado um lugar no céu para cada um deles”. Nesse mesmo momento estavam-se abrindo centros de serviços em Massachusetts, Michigan, Mississipi, Wisconsin e Alberta – o primeiro escritório de serviços no Canadá. Ainda no começo, Bill W. e o Dr. Bob perceberam que “...para evitar a confusão em regiões inteiras, era necessário estabelecer pequenos escritórios, instalar telefones e contratar algumas secretárias assalariadas...se isso não fosse feito, aquele que batesse á nossa porta pedindo ajuda não teria a oportunidade de se recuperar”. Os centros de serviço desses tempos sofreram com a falta de dinheiro, espaço e mão de obra e com a superabundância de opiniões contraditórias; entretanto, sobreviveram. Assim, quando representantes de muitos dos 500 escritórios de serviços dos EUA e Canadá – J unto com vários Custódios da Junta de Serviços Gerais e diretores e membros de A.A. World Services e da Grapevine, venham se congregar nos dias 04 a 09 de outubro de 2007 para o 21º Seminário Anual dos Escritórios de Serviços / A.A. World Services no hotel Crowne Plaza de Oklahoma City para compartilhar o espírito e a essência do serviço, irão ter presente que a eficiência é devida em grande parte ao compartilhamento coletivo das dificuldades que atravessaram seus predecessores. Como lembra Jan D., antiga gerente do Escritório Central de Serviços de Edmonton, Alberta: ”Hoje dia não em há nada original em A.A. Tudo que sabemos e fazemos para ajudar o alcoólico que ainda sofre a encontrar a sobriedade,foi-nos legado por nossos predecessores, sejam eles do Grupo de Oxford ou os trabalhadores dos Escritórios de Serviços que nos antecederam e compartilharam livremente suas experiências espirituais, o senso comum e o resultado de seus trabalhos”. Nos primeiros dias de A.A., muitos dos escritórios de serviços, senão todos, tais como Chicago e Los Angeles, começaram com um número de telefone da casa de um membro de A.A. Outras, na cidade de Nova York, Newark, Nova Jersey, Toronto e Ontário, para citar algumas, começaram em salas de clubes que serviam como centros de atividades de A.A. Às vezes esses clubes eram utilizados como centros de distribuição da literatura de A.A. e mais tarde começaram a oferecer outros serviços. Com o passar do tempo, as entidades de serviços chegaram a separa-se dos clubes. Hoje em dia, os clubes não estão afiliados a A.A. Num surpreendente número de lugares, notadamente no norte da região central dos EUA e no Canadá, os comitês de serviços dos escritórios existiram muito antes de se estabelecerem os próprios escritórios – e muitos ainda são constituídos dessa maneira. No começo existia o Comitê Central de Cleveland, Ohio, onde, em outubro de 1939, pouco mais de quatro anos depois do encontro histórico de Bill W. e o Dr. Bob, um grupo de sete membros se reunia mensalmente para coordenar os trabalhos de hospitalização e apadrinhamento. O Dr., Bob não somente apoiava como também participava de suas atividades. Conforme conta Dan K., de Akron, “O Dr. Bob desempenhava um papel muito importante nesse comitê. De vez em quando, nas reuniões os participantes se metiam em debates acalorados e gritavam como se fossem bêbados num bar. Certa vez o Dr. Bob fez o grupo se calar e disse: ‘Cavalheiros, tranquilos. Ainda somos membros de A.A. Apliquemos os princípios de A.A. nestas reuniões de negócios (N.T.:é assim que se designam as reuniões de serviço nos EUA). Os senhores são servidores do grupo e estão aqui presentes para ouvir as ideias formuladas pelo comitê. Deixem que cada um fale na sua vez e sem interrupção. Celebremos esta reunião de negócios como um serviço ao Senhor e aos nossos companheiros’. Depois disso, não houve mais entreveros na presença do Dr. Bob”. Pouco tempo depois, em 1943, Columbus, Ohio, estabeleceu um centro de serviços que hoje é conhecido como o Intergrupo da Irmandade. Na cidade próxima, Akron, onde nasceu A.A., foi aberto um escritório Intergrupal em abril de 1954. Seu primeiro boletim mencionou o dia 18 de novembro daquele ano como “Dia da Gratidão”. A capa do boletim, com letras escritas a mão, testemunha a dedicação do pequeno escritório, o qual, com um mínimo de ajuda econômica, estava disposto a fazer tudo o que fosse preciso para levar a mensagem de sobriedade de A.A. Bill W. relata que o primeiro centro de serviços organizado surgiu em Chicago, onde uma AA chamada Silvia aproveitava seus cheque mensais da pensão alimentícia equivalentes a $700 dólares (uma quantia bastante grande numa época em que Bille Lois tinham que se manter com $55 dólares por semana) para alugar um apartamento em Evanston,um subúrbio de Chicago, e também local da primeira reunião de A.A. celebrada naquela área. Chegaram tantas chamadas telefônicas àquele escritório que a secretária de Silvia, Grace Cultice, não alcoólica, logo chegou a ser utilizada para todos os serviços. Em 1941, depois da publicação do artigo de Jack Alexander relacionado com A.A. no semanário Saturday Evening Post, o apartamento de Silvia converteu-se em algo parecido com a Gran Estação Central; então alugaram um pequeno escritório no Loop, e Grace foi instalado alium Intergrupo para levar aos solicitantes as atenções do Décimo Segundo Passo, hospitalização e outras ajudas. O primeiro centro de serviços de Nova York funcionava de maneira oficiosa num clube na Rua 24 em Manhattan. Estabeleceu-se o primeiro Comitê Central, mas não se estabeleceu o Intergrupo até junho de 1946 quando já havia 22 grupos na área metropolitana. De acordo com o arquivista Wally P., “Devido aos constantes conflitos no clube, o Intergrupo mudou-se em novembro para um armazém na Rua 75 oeste, e a partir desse momento, a ordem começou a surgir do caos”. No começo, apenas a metade dos grupos se inscreveram no Intergrupo e contribuíram para sufragar os gastos. Porém, em 1951 todos os grupos do distrito estavam cumprindo a promessa de ajudar a manter o escritório. Na ata de uma reunião dos delegados da Associação Intergrupal de Nova York, em janeiro de 1950, aparece uma anedota narrada por Bill W. Diz que “uma mulher chegou ao programa dizendo ‘meu nome é Toodles e apenas me restam meus últimos três milhões de dólares’.Toddles alcançou a sobriedade, mas morreu subitamente de diabete e legou a A.A. dez mil dólares. A fundação do Alcoólico (desde 1954, conhecida como Junta de Serviços Gerais de A.A.), tinha aprovado anteriormente uma resolução para não aceitar dinheiro de indivíduos nem de entidades alheias à Irmandade – diferentemente de hoje em que se permite aos membros contribuir com a quantia máxima de três mil dólares ao ano e legar em testamento a mesma quantia uma única vez, não em perpetuidade. Entretanto, uma vez que o dinheiro tinha sido legado ao Intergrupo”.Bill W. Foi da opinião de que “o dinheiro é seu e podem fazer com ele o que bem entenderem”. O Escritório Central de Los Angeles teve início em 1944. Um veterano, sóbrio desde 1940 conta que “naqueles dias não era fácil encontrar A.A. e fazíamos o possível para que continuasse assim. Um grupo cuidadosamente selecionado entre clérigos, juízes e policiais sabiam da existência de A.A.; nosso número de telefone não aparecia na guia telefônica e somente podia ser obtido chamando a informação. Sabíamos assim, que todo iniciante que conseguiu nos encontrar tinha feito o suficiente esforço para nos convencer de que sinceramente desejava a sobriedade”.Em Newark, onde tinha sido compilado o Livro Azul no escritório de Hank P., sócio de Bill W. durante algum tempo. Hank foi o primeiro secretário assalariado, trabalhando em tempo integral no Intergrupo de New Jersey, desde 1944 até 1949. Em Charleston, Carolina do Sul, foi utilizada a palavra Intergrupo pela primeira vez em 1953. A associação teve origem no primeiro centro de tratamento do estado, o Centro Alcan, Inc., alcunhado de “espelunca dos treme-tremes”. Em abril de 1951, quando se celebrou a primeira Conferência de Serviços Gerais, existiam pelo menos 16 escritórios centrais e intergrupais que serviam aos grupos locais. Uma vez que nasceram antes da estrutura de serviços gerais ser criada e desempenharam funções diferentes, na formaram parte da estrutura de A.A. (com exceção de Chicago, onde o Escritório de Serviços da Área e o Comitê de Área, são efetivamente a mesma entidade). Às vezes, ao longo dos anos, vários serviços coincidiram parcialmente, especialmente nos casos em que as duas entidades prestavam serviços semelhantes; entretanto, com o tempo, devido à experiência compartilhada e à melhor comunicação, em muitos lugares os Intergrupos e os Serviços Gerais chegaram a trabalhar harmoniosamente em equipe. Uma vez que os escritórios centrais e intergrupais são estabelecidos e mantidos pelos grupos, não têm autoridade própria. Cada escritório é único e reflete as necessidades e os desejos da comunidade onde se localiza e é responsável ante os grupos a quem serve. De forma geral, cada grupo tem um representante de intergrupo, e estes representantes se reúnem para eleger um comitê diretivo ou uma diretoria encarregada da administração do escritório e manter informados os grupos. Um fluxo constante de informação é essencial porque os grupos são totalmente responsáveis pela manutenção financeira do escritório que lhes serve, e os membros dos grupos locais se responsabilizam e se oferecem para fazer o trabalho do Décimo Segundo Passo. Os escritórios centrais e intergrupais e os serviços gerais se mantém unidos em razão do nosso Segundo Legado, a Unidade. Porém, o que inicia essa cooperação e harmonia – vitais para levar a mensagem ao alcoólico que ainda sofre e ser sensíveis às necessidades de que se está recuperando em A.A., é a comunicação. Muitos escritórios locais publicam folhetos e outros materiais informativos que comunicam a experiência compartilhada dos intergrupos e escritórios centrais dos EUA e Canadá e internacionais. Nestes guias define-se o intergrupo como “um escritório de serviços de A.A. que supõe um interesse e um esforço comuns entre os grupos de uma comunidade – tal como os grupos de A.A. o supõem entre os membros individuais. Estão estabelecidos para levar a termo certas funções que podem ser desempenhadas com maior eficácia através de um escritório centralizado.... Existe para ajudar os grupos a realizar seu objetivo I N D I C E Apresentação 1.1. A origem da Declaração de Unidade 1.2. A origem da Oração da Serenidade 1.3. A origem da Reserva prudente 1.4. A origem das Áreas e dos Painéis 1.5. A origem das ilustrações nos materiais de A.A. 1.6. A origem de “90 reuniões em 90 dias” 1.7. A origem do café e das bolachas nas reuniões de A.A. 1.8. A origem do mês da Gratidão 1.9. A origem do termo de Responsabilidade 1.10. A origem dos Arquivos Históricos 1.11. Um passeio pela história: Os Arquivos Históricos do ESG 1.12. A origem dos Escritórios de Serviços 2.1. A transição das instituições de tratamento para os Grupos de A.A. 2.2. Fazer os novos se sentirem especiais – não diferentes 2.3. O Coordenador de Literatura no Grupo 2.4. O dilema dos Grupos de A.A.: Aquelas outras adições 2.5. O Grupo base 2.6. O Grupo de A.A... Onde tudo começa 2.7. Os enviados pelos Tribunais: A comunicação facilita sua transição para A.A. 2.8. Os AAs enfrentam o problema dos enviados pelos Tribunais 2.9. Perturbadores de reuniões 2.10. Seu Grupo está preparado para grandes eventos? 2.11. Sobre os problemas de um Grupo de A.A. 2.12. Todo Grupo de A.A. tem o direito de errar 3.1. A Reunião de Serviço 3.2. O que é uma consciência de Grupo esclarecida 3.3. Consciência Coletiva – Texto do Dr. Lair Marques 3.4. Onde se origina a consciência de Grupo Esclarecida 3.5. Na “anarquia benigna” de A.A., a consciência de Grupo esclarecida é a última autoridade 3.6. Reuniões de A.A. abertas e fechadas: há uma diferença 3.7. Reuniões de A.A. em instituições de tratamento 4.1. A Conferência Internacional de Jovens em A.A. (ICYPAA) 4.2. Os Internacionalistas e Solitários 4.3. Círculos de sobriedade na Convenção dos Nativos Americanos 4.4. Como A.A. pode servir melhor às minorias 4.5. O que são os Grupos Especiais de A.A. Porque são necessários 4.6. Como fazer para que os idosos em A.A. continuem voltando 4.7. Os Jovens definem seu papel como o futuro de A.A. 4.8. Os Jovens em A.A. 5.1. A respeito de colocar a tradição do anonimato em primeiro lugar 5.2. Fotografias nos eventos de A.A.: Pensar antes de clicar 5.3. Mais perguntas sobre o anonimato 5.4. O anonimato – a humildade em ação 5.5. O anonimato diante do público 5.6. O anonimato e as redes sociais 5.7. O anonimato e os meios de comunicação 5.8. O anonimato nas reuniões “on line” 5.9. Quando abrir seu anonimato não é quebra de anonimato 5.10.Reflexões sobre o anonimato 6.1. Apadrinhamento: Como éramos 6.2. Apadrinhamento: Outra forma de dizer A.A. 6.3. Apadrinhamento em A.A.: Suas obrigações e suas responsabilidades 6.4. Apadrinhamento: Uma via de mão dupla 6.5. Buscamos os principiantes onde eles estão? 6.6. Como fazer uma visita de Décimo Segundo Passo à moda antiga 6.7. Levar a mensagem, ou, a arte do Décimo Segundo Passo 6.8. O apadrinhamento no ingresso em A.A. evita que os principiantes saiam pelas rachaduras 6.9. Onde começamos a levar a mensagem e onde não fazê-lo 6.10. Para os Servidores do Décimo Segundo Passo: O que se deve e o que não se deve fazer 7.1. A Aprovação da Literatura pela Conferência 7.2. Literatura aprovada pela Conferência 7.3. A evolução da Convenções Internacionais de A.A. 7.4. O que é uma Convenção para você? 7.5. A evolução da Convenções no Brasil 7.6. A exclusão do Circulo e do Triangulo como símbolo oficial de A.A. 7.7. Usos e abusos dos símbolos de A.A. 7.8. A experiência dos Washingtonianos e o propósito de A.A. 7.9. A identificação – a essência do nosso vinculo comum 7.10. A primeira Conferência de Serviços Gerais 7.11. A respeito dos direitos autorais do Livro Azul 7.12. A.A. nunca deve ser organizada 7.13. Al-Anon e os laços que nos unem 7.14. Alcoólico recuperado ou em recuperação? 7.15. Alcoólicos Anônimos – o livro, um ícone cultura 7.16. Alcoólicos Anônimos e a lei 7.17. Alcoólicos Anônimos e os alcoólicos com necessidades especiais 7.18. Algumas perguntas de membros e respostas do ESG 7.19. As “doze promessas” de A.A. 7.20. As Doze Tradições de A.A. 7.21. As Doze Tradições de A.A., ou, Os Filhos do Caos 7.22. Breve história do Escritório de Serviços Gerais – ESG 7.23. Como A.A. escolhe alguns dos seus servidores 7.24. Os membros de A.A. funcionários do ESG 7.25. Seleção de pessoal para o ESG 7.26. Como o triângulo invertido faz funcionar a Irmandade 7.27. Como são feitas as traduções da literatura de A.A. 7.28. É preciso ser “alcoólico puro” para ser membro de A.A.? 7.29. Membros de A.A. Pesquisa 2011 7.30. Membros de A.A. que trabalham no campo do alcoolismo 7.31. Preenchendo o vazio entre o profissionalismo e A.A. (dois chapéus) 7.32. Meu nome é ..., e sou alcoólico/a 7.33. O espirito de cooperarão entre A.A. e NA (Narcóticos Anônimos) 7.34. O propósito único de NA 7.35. O Grupo de Oxford: Precursor de A.A. 7.36. “O homem na cama” ou, a abordagem ao AA no 3 7.37. O Livro Grande faz 50 anos como o “padrinho” mais eficiente de A.A. 7.38. O Livro Grande: pioneiro de A.A. impresso 7.39. O membro de A.A. Medicamentos e outras Drogas 7.40. Para alguns alcoólicos, os medicamentos são necessários 7.41. O princípio da pobreza corporativa 7.42. O programa de A.A. não é religioso, mas espiritual 7.43. A espiritualidade se conhece pelas obras 7.44. Alcoólicos Anônimos e as orações 7.45. Os Doze Conceitos para o Serviço Mundial 7.46. Os livros eletrônicos (e-books), ou, como levar a mensagem em um mundo digital 7.47. Um propósito único 7.48. Unicidade de propósito de A.A. 8.1. Dr. William Duncan Silkworth 8.2. Reverendo Samuel Shoemaker 8.3. Ruth Hock Crecelius 8.4. Dr. Harry M. Tiebout 8.5. Dr. Harry Emerson Fosdick 8.6. Clinton T. Duffy 8.7. Irmã Inácia 8.8. Padre Edward P. Dowling 8.9. Jack Alexander 8.10. Bernard B. Smith 8.11. Dr. John Lawrence Norris (Dr. Jack) 8.12. Nellie Elizabeth Wing (Nell Wing) 8.13. Pastor Professor Joaquim Luglio 8.14. Tributo a Anne R. Smith (1881-1949) 8.15. Tributo ao Dr. Bob (1879-1950) 8.16. Despedida do Dr. Bob 8.17. Tributo a Edwin T. Thacher (Ebby T.) (1896-1966) 8.18. Tributo a Bill W. (1895-1971) 8.19. Última mensagem de Bill W. 8.20. Tributo a Lois B. Wilson (1891-1988) * Para acessar a matéria desejada é só clicar o LINK abaixo * |