* Para acessar a matéria desejada é só clicar o LINK abaixo * 4. Grupos especializados / Minorias 4.1. A Conferência Internacional de Jovens em A.A. (ICYPAA) Box 4-5-9, Abr. Mai. / 2005 (pág. 6-7) => http://www.aa.org/sp_pdfs/sp_box459_april-may05.pdf Título original: “ICYPAA - casi cinco décadas de alcanzar a los jóvenes alcohólicos” ICYPAA – The International Conference of Young People in A.A., ou, A Conferência Internacional de Jovens em A.A., cujos membros são cada vez mais jovens – atualmente entre 14 e 35 anos de idade, continua dando provas de boa saúde: o fim de semana do Dia do Trabalho, de 01 a 04 de setembro 2005 irá acontecer no Hotel Sheraton de Nova Orleans, Louisiana, sua 48ª Conferência, e está prevista a presença de membros dos EUA, Canadá e de outros países. Conforme Keith H., Delegado de Oahu, Havaí, que foi coordenador do conselho assessor da ICYPAA desde 1995 até 2002: “Um ano assistiram 16 pessoas do Japão, foi muito emocionante vêlos identificados com outros jovens; parecia não haver barreiras linguísticas”. Os Grupos de Jovens começaram a aparecer em 1945 em Los Angeles, Cleveland e Filadélfia, e agora estão presentes em todas as partes da América do Norte. Em 1957, um Grupo de Jovens em A.A. dos EUA/Canadá fundou a ICYPAA com a ideia um ambiente onde os jovens poderiam celebrar a sua sobriedade anualmente. Dois anos depois, na Convenção do 25º aniversário da Irmandade, celebrada em Long Beach, Califórnia, Bill W. fez a observação de que os novos membros eram mais jovens do que quando ele e o Dr. Bob fundaram A.A. em 1935. Em uma carta dirigida à ICYPAA, datada no dia 15 de junho de 1969, Bill escreveu: “... em anos recentes não houve nada que me tenha inspirado mais do que o saber que amanhã a Irmandade estará segura, nas mãos de vocês, a geração de jovens de A.A.”. Desde o início da ICYPAA, cada vez mais pessoas que no começo não se consideravam “jovens”têm assistido regularmente à Conferência Internacional e aos Grupos de Jovens. Keith, que chegou em A.A. aos 16 anos, e depois teve recaídas constates até tampar a garrafa aos 19 anos, em 1990, lembra que, “nos YPG - Young People Group, ou, Grupos para Jovens, como no meu Grupo Base ‘Bad Brains’, havia pessoas com quem me podia identificar, e ninguém me dizia que era jovem demais para ser alcoólico. Não vou apenas aos Grupos de jovens. Vou a muitos Grupos diferente e isso contribui para o enriquecimento da minha sobriedade de muitas maneiras”.Os Grupos de Jovens tentam fazer com que o recém-chegado compreenda que não é preciso passar 20 anos ou mais bebendo e perder a família, os amigos e a estabilidade econômica para optar pela sobriedade. Os Grupos de Jovens integram o iniciante na corrente principal de recuperação, unidade e serviço de A.A. através dos Passos, Tradições e Conceitos para o serviço mundial. Membros de A.A. da mesma idade que os recém-chegados, lhes ensinam que usando os princípios de A.A. nas suas próprias vidas e participar do serviço poderá conduzi-los a uma sobriedade duradoura e cômoda. Keith diz: “No meu Grupo base estamos sempre procurando mais e melhores maneiras de levar a mensagem. No inventário do Grupo, fazemos este tipo de perguntas: O Grupo atrai pessoas de diferentes classes e condições? Percebemos em nossas reuniões uma boa amostra representativa da nossa comunidade? Normalmente não é assim e então tratamos de fazer as mudanças necessárias”.De vez em quando é perguntado ao Escritório de Serviços Gerais se a ICYPAA e os Grupos de Jovens são “parte de A.A.”. A resposta, obviamente, é sim. ICYPAA e seus membros estão comprometidos com alcançar os iniciantes – nunca se rejeita um alcoólico em razão da sua idade, e participar em todos os aspectos do serviço em A.A. Na maioria das Listas de Endereços as reuniões de jovens aparecem listadas junto com as demais, mesmo que em algumas Áreas possam aparecer destacadas com asterisco para identificá-las como YPG – Grupos para Jovens. Os membros destes 1ª Conferência Internacional de Jovens em A.A. realizada em Niágara Falls, em abril de 1958. Embora organizada por jovens, a participação sempre foi aberta a todos os membros da Irmandade e cidadãos da comunidade(observe as “cabeças-brancas”). Grupos servem em nível de Grupo, Distrito, Área e nacional. As convenções e conferências da ICYPAA são atividades vitais de A.A. e aparecem no calendário de eventos do Box 4-5-9. Na Grapevine do mês de outubro de 1989, Robin F., de Los Angeles, fazendo eco dos sentimentos da gente jovem de todos os cantos, escreveu se referindo à sua experiência de ser uma jovem de 18 anos em A.A.: “Sei de uma coisa com segurança: nenhum jovem quer ouvir que alcançou a sobriedade antes de passar por muitos sofrimentos; já sofreu muito. Quer ouvir o que todos recém chegados ouvem ao chegar na Irmandade: ‘Bem vindo. Isto é A.A. e o único requisito para ser membro é querer parar de beber’”. (*) Para saber mais: Leia o artigo “Os jovens em A.A.”nesta coletânea, ou, “Llegar joven a A.A. y mantenerse sobrio” no endereço => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_oct-nov07.pdf 4.2. Reuniões de A.A. para Internacionalistas e Solitário (Loners – Internationalist Meetings, LIM) Box 4-5-9, de Ago. Set./ 2008 (pág. 3-4) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_aug-sept08.pdf Título original: “El Capitán Jack: el marinero solitario que inició un movimiento” Em janeiro de 1946apareceu na revista The Reader’s Digest um artigo escrito na primeira pessoa com o título “A minha volta do submundo do alcoolismo”, um relato de recuperação condensado da A.A. Grapevine. Chegou no momento mais oportuno às mãos de Jack S., um homem de meia idade, oficial da marinha mercante, que, depois de anos de luta estava-se afundando num mar de álcool. Impressionado com o relato, escreveu uma carta ao Escritório de Serviços Gerais – ESG, em Nova York solicitando informação, assistiu reuniões em Boston e embarcou numa viagem pessoal que acabaria por beneficiar milhares de alcoólicos em todas as partes do mundo. O Capitão Jack, como é conhecido nos círculos de A.A., foi a figura chave para dar início às Reuniões de Solitários e Internacionalistas – RSI (*)(Loners – Internationalist Meetings, LIM), um serviço de correspondência confidencial que chega aos membros de A.A. do mundo inteiro que se encontram impossibilitados de participar das reuniões regulares. Um boletim bimensal é coordenado por um membro do ESG. Os Solitários são membros de A.A. que residem ou trabalham em zonas isoladas onde, numa distância razoável, não há reuniões de A.A. Os marinheiros são conhecidos como Internacionalistas, e podem organizar grupos a bordo de seus barcos. OsAAs que estão confinados em suas residências devido a enfermidade ou impedimento físico chamam-se Residentes. O Capitão Jack se manteve sóbrio durante 14 meses a bordo deste petroleiro trocando correspondência com o ESGe fazendo o trabalho de 12º Passo com outros marinheiros. Os membros do RSI compartilham suas experiências, forças e esperanças uns com outros através de correio eletrônico ou correio postal e com frequência estabelecem amizades duradouras. Ainda em seus primeiros anos, A.A. tentava ajudar pessoas em condições de isolamento que não contavam com o contato frequente de outros membros da Irmandade. Bill W. e os poucos membros do ESG de Nova York, tentavam solucionar este problema trocando cartas com os solitários da mesma maneira que o faziam com os membros que estavam iniciando grupos regulares em suas comunidades locais. A finalidade desta correspondência era a de que homens e mulheres pudessem manter sua sobriedade mesmo sem ter contato pessoal com outros AAs, e, não podendo se reunir pessoalmente podiam se corresponder entre eles e com o ESG. Isto funcionou e nos Arquivos Históricos de A.A. existem numerosas cartas de solitários que conseguiram se manter sóbrios nas mais difíceis situações. O Capitão Jack residiu em Sharon, Massachusetts durante seus muitos anos de marinheiro. Escreveu sua primeira carta ao ESG (então conhecido como Fundação do Alcoólico), em 28 de março de 1946, numa época em que a Irmandade, mesmo pequena, crescia muito rapidamente. Esse foi o começo de uma correspondência regular entre ele e seus novos amigos de ESG a quem logo iria conhecer pessoalmente. Bill W. parecia estar impressionado com a recuperação deste marinheiro que tinha exercido a carreira de bebedor pelos “sete mares dos cinco continentes”. Jack foi oficial da Marinha de Guerra dos EUA durante a Primeira Guerra Mundial e depois começou a trabalhar como oficial na marinha mercante. A economia do país estava passando por uma fase ruim e Jack teve de começar como simples marinheiro embora tivesse licença de capitão. Quando os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial, encontrava-se a bordo de um petroleiro no Atlântico Norte. Ao final da guerra estava a bordo de um navio no Pacífico Sul, quando leu o artigo que iria mudar sua vida. Em outubro de 1947 visitou o ESG pela primeira vez e conheceu Bill W. “Disseram-me que se tinha A.A., poderia ir a qualquer lugar do mundo e me manter sóbrio. Bill me ajudou a colocar alguns livros na minha sacola de marinheiro”,ele disse. Ele ganhou um prêmio numa loteria que consistia de três exemplares do Big Book; deixou um em Xangai, outro em Singapura com um, médico e o terceiro com um agente de Abadam, uma ilha no Irã. Enquanto levava a mensagem de A.A. a portos distantes, Jack começou a adquirir certa reputação por seu trabalho pela Irmandade. O engenheiro de um dos portos visitados por Jack disse que o capitão se manteve sóbrio durante 14 meses a bordo de um petroleiro trocando correspondência com o ESG e fazendo o 12º Passo com outros marinheiros e estava-se convertendo “num verdadeiro Internacionalista”. Jack consultou o dicionário e ficou sabendo que internacionalista é uma pessoa que tem algo em comum com dois ou mais países do mundo. Escreveu ao ESG sugerindo que fosse dado o nome de Internacionalistas ao grupo mundial de Solitários. O ESG começou a lhe remeter cartas com essa denominação. Jack costumava visitar o ESG quando passava por Nova York e os funcionários tinham por ele grande carinho e admiração. Charlotte L., uma secretária do ESG, foi quem respondeu sua primeira carta. Ela lhe enviou uma lista de membro se grupos nos possíveis portos que ele iria visitar, e, por ela mesma ser alcoólica, lhe assegurou que compreendia o que era ser solitária no programa. “Quando comecei estava sozinha e as cartas tinham um valor incalculável”disse, e acrescentou que tinha havido ocasiões em que se encontrando distante dos grupos, a correspondência com outro membro foi muito importante para ela. “Portanto, continue a nos escrever se isso lhe fizer bem. Inclusive, e mesmo sem os grupos, é possível que possa ajudar outra pessoa”. Também fez viagens a Palembang, na ilha de Sumatra, que agora faz parte da Indonésia, porém à época fazia parte das Índias Orientais Holandesas. Nessa cidade contatou um Solitário de A.A. chamado Frank F., cujos dados tinha recebido no ESG. “Sempre me lembro de Frank porque ele era o que eu precisava e eu o que ele necessitava”,disse Jack. “Desde então fui distribuindo literatura por onde passava Xangai, Cidade do Cabo,Bornéu, Singapura, Madras”.Continuou a viajar entre Bombaim, na Índia e o Golfo Pérsico e outros portos petrolíferos da Austrália, África do Sul e Ásia, Porém, o tempo que passava nesses portos costumava ser entre oito e dezoito horas e sendo assim, grande parte de seus contatos com AAs era através do correio. Na maioria de suas cartas falava de como A.A. funcionava para ele e inclusive lhe ajudava na sua função de Capitão de navio. A visitar vários portos se lembrava das experiências infelizes de visitas anteriores quando ainda bebia. Desde 1946 até 1948 escreveu muitas cartas enquanto sulcava os mares ou desde portos longínquos. Numa delas, escrita numa viagem de Calcutá a Palembang no dia 15 de julho de 1948 dizia “Pela Graça de Deus, ontem completei dois anos de sobriedade”.Durante esse tempo todo manteve em seu camarote uma garrafa de uísque sem abrir, e assim continuou fechada a pesar das tormentas e outras dificuldades. Na etiqueta dessa garrafa tinha escrito, “É meu desejo que esta garrafa somente seja aberta para ajudar a tirar a embriaguez de bêbados que queiram que essa bebedeira seja a última. Se os funcionários da alfândega a querem, pode ficar com eles. Eu não a quero”. A partir do número de setembro de 1948, a Grapevine começou a publicação, em três edições subsequentes, da história de recuperação do Capitão Jack com o título de “Um solitário em alto mar”. A cada visita aos portos ele ia acrescentando nomes na sua lista de contatos de Solitários/ Internacionalistas e compartilhando-as com o ESG. Cooperou com o escritório na preparação do “The Internacinalist Round Robin”, publicado em 1949e enviado a todos que constavam na lista de Internacionalistas. Isto se converteu no “LIM Bulletin”, um boletim de seis páginas de cor amarela, onde apareciam cartas de Jack e outros Internacionalistas notificando onde se encontravam e como funcionava o programa para eles. Embora originalmente fosse destinado aos Internacionalistas – principalmente aos marinheiros, membros de A.A., este serviço foi ampliado em 1976 para incluir outros solitários. O serviço chegou a ser de tanta importância para os solitários, internacionalistas e residentes que atualmente o ESG produz um diretório confidencial especial apenas para os membros do RSI. Jack continuou trabalhando a bordo de navios petroleiros até a idade estabelecida pela companhia para sua aposentadoria, em 1961. Então, o Capitão Jack Já não era mais um solitário; mudou-se com sua mulher para Cabo Elizabeth,Portland, Maine onde fixou residência. Não é de surpreender que o Capitão Jack tenha-se transformado no patriarca dos grupos de Portland, onde fez uma multidão de novas amizades. Jack viajou à Convenção Internacional de Montreal e também assistiu a uma “Reunião de Veteranos” organizada por Lois em Stepping Stones O Capitão Jack morreu em 28 de dezembro de 1988 aos 91 anos, poucos meses depois de comemorar seu 42º aniversário de sobriedade em AA. Era capitão de navios petroleiros de uma das grandes companhias petrolíferas. Viajou a muitos portos do mundo e levou a mensagem de A.A. a lugares remotos raramente visitados por poucas pessoas. Hoje em dia é lembrado com carinho por seu papel na criação deste serviço de A.A. que é RSI. Até os últimos dias de sua vida nunca deixou de se corresponder com seus amigos de A.A. (*) A sigla RSI é uma liberalidade do transcritor para indicar LIM. Para saber mais: Material de Serviço do Escritório de Serviços Gerais. Solitários Internacionalistas – Serviço de Correspondência (Transcrito com permissão do artigo recolhido em www.aa.org/en_pdfs/smf-123_en.pdf e datado em 28/05/2002) A Reunião Solitários-Internacionalistas (LIM) é um boletim bimestral confidencial, enviado para Solitários, Residentes, Internacionalistas, Padrinhos de solitários e Contatos de Porto. O boletim contém trechos de cartas de membros LIM e inclui nomes completos e endereços. LIM é distribuído unicamente para os membros acima mencionados que precisam de confidencialidade da partilha pessoal por meio de correspondência. Um membro da equipe do ESG coordena o serviço de correspondência dos Solitários, Residentes e Internacionalistas que é aberto aos membros de A.A. listados numa das categorias abaixo. Categorias: 1) Solitários: são membros de A.A. que residem ou trabalham em zonas isoladas onde, numa distância razoável, não há reuniões de A.A. 2) Residentes:são membros de A.A. que estão confinados em suas residências devido a enfermidade ou impedimento físico 3) Internacionalistas:são membros de A.A. trabalhando em navios de mar por longos períodos. 4) Contato de Porto: é um membro de A.A. disposto a servir de contato para Internacionalistas quando da sua chegada aos portos. 5) Padrinho de Solitários:é um membro de A.A. com presença ativa nas reuniões de A.A. locais e compartilha as experiências e atividades desses grupos com Solitários, Residentes e Internacionalistas por meio de correspondência. Obs.: um padrinho de solitários não é um Solitário ou um “padrinho” no sentido tradicional de A.A. Para participar, um membro de A.A. precisa: 1) Ler e escrever em inglês. 2) Fornecer um endereço permanente para correspondência. 3) Estar disposto a compartilhar suas experiências, forças e esperanças através de correspondência. A maioria dos membros LIMse corresponde via correio postal, mas também podem fazê-lo via correio eletrônico. Para receber o Boletim confidencial bimestral Reunião Solitários-Internacionalistas (LIM), o Box 4-5-9 além do Diretório anual de Solitários, Residentes, Internacionalistas, e listas de membros LIM, publicados pelo GSO, os membros de A.A. interessados que se enquadram nas categorias LIM, deverão entrar em contato com o Escritório de Serviços Gerais, PO Box 459, Grand Central Station, New York, NY 10163, ou correio eletrônico: lim@aa.org Uma visão geral da historia LIM. O primeiro boletim LIM foi impresso em 1949 com o título de“Os internacionalistas Round Robin”e continha umas poucas páginas e continha alguns excertos de cartas recebidas no ESG e enviado a um pequeno grupo de Internacionalistas decididos a ficarem sóbrios, não importando o quanto estivessem isolados. Em 1963, o boletim consistia de cinco ou seis páginas mimeografadas em azul. Em 1976 os Solitários e os Internacionalistas fundiram-se numa única Reunião. Desde março-abril de 1980 o boletim passou a ser impresso nas hoje familiares páginas amarelas. LIM começou através dos esforços do Capitão Jack S., um marinheiro que encontrou a sobriedade em A.A. e para mantê-la compreendeu que precisava se corresponder com outros membros da Irmandade. Inicialmente, o Capitão Jack procurava contatos nas cidades portuárias. Numa carta datada em 28 de março de 1946, o Capitão Jack solicitou ao ESG informações a respeito de contatos porque ele estava “anda no mar, em um navio petroleiro onde tenho servido por dez anos. Tenho alguns contatos em terra com membros de A,A, e somente posso cofiar no livro e no andar de cima”.Então, um membro do pessoal do ESG enviou uma lista de contatos nos portos e cidades nas quais poderia chegar e o encorajou a escrever para outros membros trabalhadores no mar, e foi o que ele fez. Após a publicação pela Grapevine de um artigo de três partes,a partir do número de setembro de 1948, contando a história de recuperação do Capitão Jack com o título de “Um solitário em alto mar”, começou a tomar forma a ideia de começar uma reunião de Internacionalistas através por correspondência e foi solicitado ao ESG que indicasse um coordenador com essa finalidade. Foi sugerido o nome do Capitão Jack para iniciar um grupo a quem ele deu o nome de "Grupo Internacionalista do Extremo Oriente",alegando que esse nome “...iria deixar a Irmandade aberta aos membros solitários estacionados em terra no Extremo Oriente e também aos navegadores dessas águas sob bandeiras de diferentes nações”. Alguns AAs atribuem parte do crescimento fenomenal de A.A. no mundo todo durante esses anos, ao Capitão Jack e a centenas de Internacionalistas como ele, que, navegando pelos sete mares, levou a mensagem de A.A. onde quer que ancorasse. 4.3. Círculos de sobriedade na Convenção dos Nativos Americanos Box 4-5-9, Ago. Set. / 1998 (pág. 1-2) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_aug-sept98.pdf Título original: “Círculos de sobbriedad cada vez más amplios caracterizan la Convención Nativoamericana” “Comecei bebendo com os índios, ri muito com os índios, desesperei-me com os índios. Agora é apropriado me recuperar com os índios – o círculo está completo”. Estas palavras se destacavam na nota que um membro pôs na mão de um orador na cerimônia de abertura da Sétima Convenção Internacional dos Nativos Americanos em A.A. (NAI-AA). O evento, celebrado em Reno, Nevada entre os dias 9 e 12 do passado mês de outubro (1997) atraiu mais de 300 membros de A.A. e Al-Anon dos EUA e Canadá e foi organizado por membros das tribos Paiute, Washoe y Shoshone. O objetivo, segundo expressado pelo Comitê da Convenção, era oferecer aos Nativos Americanos a oportunidade de participar da sua própria sobriedade, praticando os Doze Passos de A.A. para que “todos possamos levar a mensagem aos nossos povos e aos que ainda sofrem da doença do alcoolismo”. Kenneth "Ken"S., um Lakota de South Dakota, coordenador do Comitê de Oradores, disse: “Ouvi muita gente dizer que tinha encontrado na Convenção algo que haviam buscado durante toda sua vida. Foi muito impressionante ver neste lugar tantos índios sóbrios em A.A. Acredito que desde o ponto de vista espiritual, um dos aspectos mais importantes da Convenção foi que facilitou a identificação dos índios de todas as tribos”. Juan V., da Califórnia, antigo coordenador da Convenção, comentou: “Neste círculo da vida todas as criaturas aportam alguma coisa. Tenho muito respeito e gratidão por Bill W. e pelo Dr. Bob por fundar A.A. que salvou minha vida. E tenho os mesmos sentimentos para com a minha cultura e a minha herança”. Um dos oradores, Jack B., de Erhart, Minnesota, mencionou que nas reuniões ou Convenções de A.A que tinha assistido ao longo dos anos, de vez em quando alguém comentava: “vejo que no auditório se encontram alguns nativos que alcançaram a sobriedade. È muito bom vê-los aqui”. Daí seu comentário, “Vejo que no auditório se encontram alguns amigos não nativos. É muito bom ver que alcançaram a sobriedade”, que provocou risadas. Ken diz: “por ter-me criado em uma cultura que era hostil aos índios e vivido tantos anos ocultando minha identidade por medo à rejeição e à violência e de repente entrar em uma Convenção NAI-AA e experimentar a tremenda sensação de celebração por reclamar essa parte de nós que tivemos reprimida por tanto tempo... foi uma experiência muito emocionante. Muitos voltaram às suas raízes e dedicaram-se a reaprender os costumes e idiomas de suas tribos que tinham-se perdido durante gerações de alcoolismo. Para muitos esta foi a peça que faltava no quebra-cabeças da sua sobriedade”. Acrescenta que “a pergunta mais ouvida na Convenção era ‘são bem-vindos os que não são índios?’Quero reforçar que a Convenção NAI-AA está aberta a toda família mundial de A.A. Todos são bem-vindos”. Entre as diversas atividades foram incluídas reuniões tipo maratona, danças, "powwows"sociais, (N.T.: um pow-wow[também powwowou Pow Wow] é uma reunião dos povos nativos da América do Norte. A palavra powwow deriva do Narragansett, e significa "líder espiritual". Um moderno pow-wow é um tipo específico de evento em que os americanos nativos e não-nativos se reúnem para dançar, cantar, socializar e homenagear a cultura indígena americana) e mesas redondas de discussão para homens e mulheres que ofereciam a oportunidade de falar sobre o que o Programa da Convenção descrevia como “inquietações sociais e assuntos de intimidade”. No sábado à noite foi celebrado um banquete onde foram servidas especialidades do Sudoeste e comidas típicas das tribos. A oradora, Rosa Y., de Alberta,Canadá, falou de sua longa experiência de levar A.A. às Instituições Correcionais. Insistiu na “responsabilidade que temos de cuidar dos nossos jovens: ‘Quero que a mão de A.A. sempre esteja ali, e por isto, sou responsável’”. O domingo, último dia da Convenção, as atividades começaram com uma reunião espiritual de oradores e terminaram com a Cerimonia de Clausura a qual culminou com uma contagem regressiva do tempo de sobriedade dos presentes, desde alguns meses ate 45 anos de recuperação. Caracterizada e a unidade, a Convenção foi uma evidência tangível dos esforços que A.A. tem feito durante mais de uma década para alcançar os Nativos Americanos. Com essa finalidade, a Conferência de Serviços Gerais de 1985 recomendou que fosse recolhida informação a respeito deste setor da população. Para isso, o ESG realizou duas pesquisas, uma dirigida aos Delegados de Área e outra a 600 profissionais do campo do alcoolismo. Responderam 55% das 91 Áreas; delas, 45% informou que tinham pouco ou nenhum contato com os Nativos. Os resultados indicaram também que há em uso centenas de idiomas e dialetos usados por essa população. Nos anos de 1990 cada vez mais americanos nativos dos EUA e Canadá chegaram em A.A. e ficaram. Entretanto, diz Ken, “não havia onde se reunir para contar a historia da viagem que estavam fazendo”. Então, faz quase oito anos, um jovem índio da tribo Paiute, Earl L., de Bishop, Califórnia, sonhou com uma grande assembleia dos povos nativos, com o tema central da sobriedade. Sentindo-se muito emocionado e também inquieto, recorreu ao pajé que lhe disse queo sonho tinha sido uma visão do que o futuro poderia estar reservando. Earl sentiu-se animado e,na próxima assembleia de Área anunciou que no outono de 1991 iria acontecer uma reunião nacional/internacional de nativos americanos sem ter a menor ideia do que supunha organizar um evento. Armado de inspiração e determinação e com a ajuda de amigos entusiastas de A.A. de outros lugares, Earl conseguiu converter seu sonho em realidade: a primeira Convenção NAI-AA em Las Vegas, Nevada, atraiu centenas de participantes, e na medida em que as vozes foram correndo, as Convenções seguintes foram cada vez maiores. Depois das três primeiras Convenções em Las Vegas, decidiram mudar de lugares e no futuro poderiam ser celebradas nas diversas comunidades indígenas mais densamente povoadas de outras partes do país com a finalidade de atrair aqueles que não pudessem custear a viagem ate Las Vegas todos os anos. A quarta e a quinta convenções ocorreram em Rapid City, South Dakota, pra onde se pode viajar facilmente de carro desde as reservas indígenas de Montana, Minnesota, Nebraska, Iowa, Wyoming e os Dakotas; a sexta Convenção foi realizada em Seattle, Washington pela sua proximidade com mais de cem tribos indígenas do Noroeste. Somente no Estado de Washington há 21 tribos que vivem em 22 reservas. Nessas primeiras Convenções NAI-AA, diz Ken, que ingressou em A.A. em 1986, “por fim me sentia como se estivesse no coração de Alcoólicos Anônimos: um lugar onde os índios tinham a oportunidade de falar sobre suas vidas a pessoas que os ouviam com respeito e que podiam relacionar as histórias com a sua própria experiência. A.A. tem uma solução universal para um problema muito antigo. Não foi fácil para os nativos americanos confiar no programa e aceita-lo. Costumava-se acreditar que para ter sucesso em A.A.era preciso trair a própria cultura. Agora, os índios percebemos que em A.A. há lugar para todos os povos”. A Oitava Convenção NAI-AA acontecerá no Hotel e Casino Flamingo Hilton de Reno, Nevada, do dia 29 de outubro até o 1º de novembro de 1998. Para mais informações ou inscrições ver homepage da NAI-AA (http:/www.nai.aaconvention.org ). Atualizando: 22ª Convenção Internacional dos Nativos Americanos em A.A. Nos dias 13-14-15 -16 de setembro de 2012 Radisson Fort McDowell Casino and Resort - Scottsdale, Arizona Este é um evento de A.A. Todos os membros são bem-vindos Mais informações: www.nai-aa.com/ 4.4. Como A.A. pode servir melhor às minorias Box 4-5-9, Ago. Set. 1986 (pág. 8)=> http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_aug-sept86.pdf Título original: “Cómo Puede A.A. Servir Mejor a las Minorias”. Um dos focos principais de discussão da sessão de compartilhamento da Junta de Serviços Gerais de A.A. na sua reunião de fevereiro foi: Como alcançar com maior eficiência mais pessoas que pertençam às minorias? A discussão foi impulsionada por um relatório apresentado pelo Comitê de Informação Pública – IP, e publicado no número de outono do velho P.I.-C.P.C. Bulletin. Foi baseado nas respostas a uma carta que tinha sido enviada a todos os Comitês de IP com o pedido de que compartilhassem sua experiência e dessem sugestões sobre como poderia ser melhorada a comunicação com as minorias. Aos que responderam, não lhes faltaram ideias. Elas incluíam a de formar Grupos nos bairros; realizar reuniões de Informação Pública nas comunidades onde exista uma alta concentração de pessoas pertencentes às minorias, e destacar na lista de Grupos os “especiais”,de uma maneira mais fácil de identificar, para, assim, atrair as pessoas. Embora nem todos que responderam estavam a favor da “especialização”, a maioria considerou os Grupos especiais como um instrumento realístico. Muitos acreditam que estes Grupos não serão apenas essenciais para os principiantes, mas quer irão servir como tributários da corrente normal de A.A. De acordo com o relatório, embora muitos membros manifestem grande interesse em levar a mensagem às minorias, também manifestam frustração e perplexidade. “As sugestões para levar a termo este trabalho foram menos do que as perguntas sobre como fazê-lo”. Ademais, “as respostas indicaram que, embora os membros individuais faziam esforços para levar a mensagem às minorias, quase não existiam atividades organizadas pelos Comitês de IP relacionadas com esse assunto”. Repetidas vezes, diz o relatório, a pessoa que respondeu realçou a necessidade de basear-se nos princípios de A.A. de amor, tolerância, partilha e cuidado, sendo estes a única maneira de superar os problemas e frustrações com os que se defrontam as pessoas em quase todos os trabalhos do Décimo Segundo Passo – e mais ainda, no caso de trabalhar com minorias. Uma pessoa negra captou isto de forma sucinta dizendo: “Não deixe que o enganem com o pretexto de que ‘eu sou diferente’.Todos nós somos diferentes. A nossa doença nos assemelha – torna-nos singulares”. Embora o relatório tenha sido redigido há cinco anos, ainda tem aplicação na atualidade e apresenta ideias que talvez o ajudem a alcançar as minorias da sua área. Podem pedir cópias (em inglês) no Escritório de Serviços Gerais – ESG. 4.5. O que são os Grupos “Especiais”de A.A. Porque são necessários Box 4-5-9, Ago. Set. 1981 (pág. 1 e 6) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_aug-sept81.pdf Título original: “¿Que son grupos ‘especiales’ de A.A.? ¿Por que se necesitan?”. Todos conhecemos pessoas pertencentes a uma variada gama de profissões, com variadas preferências, que estão sóbrios porque têm “o único requisito para ser Membro de Alcoólicos Anônimos é o desejo de parar de beber”. Alguns AAs, entretanto, parecem ficar alarmados com a onda de Grupos “especiais” para médicos, mulheres, homens, jovens, homossexuais, advogados, membros do clero – que parece indicar uma tendência à exclusividade. Esta carta, enviada pelo secretário de um Grupo, é típica das muitas que chegam ao Escritório de Serviços Gerais – ESG: “Numa reunião recente, anunciei o aniversário de um Grupo de A.A. ‘somente para mulheres’. Na Reunião de Serviço seguinte alguém perguntou a respeito das condições de um Grupo que restringe seus membros. Continuou citando a Terceira Tradição. Houve uma discussão pró e contra, mas não se conseguiu chegar a nenhuma resolução. Poderiam nos ajudar-nos nesta questão?”. Esta simples pergunta traz à tona uma variedade de temas de discussão. Pode-se registrar como um Grupo de A.A. um grupo que exclui qualquer alcoólico? A Conferência de Serviços Gerais responde não a este assunto, e assim, o ESG faz a distinção entre um Grupo (inscrito nos diretórios – ou listas, de A.A.) e uma reunião (não inscrita) O Dr. John L. Norris, coordenador da Conferência naquele então, fez essa distinção durante uma apresentação em 1977: “Em geral, nos inclinamos para este raciocínio: Quando são acrescentados outros requisitos que poderiam excluir outros alcoólicos, estas deveriam ser consideradas reuniões de A.A. e não Grupos de A.A. Nunca desanimamos os AAs que criem reuniões com um propósito especial de qualquer índole que possam preencher as necessidades dos indivíduos interessados, mas, vacilamos em considerar como grupos aqueles que poderiam excluir algum alcoólico, por qualquer razão. Muitos membros sentem que nenhum grupo deve ser qualificado como tal, ou ainda dar a impressão de que é especial. Entretanto, o fato é que estes Grupos existem, e sentem que os ‘rótulos’ (dupla identificação)servem de atração e não querem dizer que implicam exclusão de outros alcoólicos”. Realmente, entanto que Grupos especiais são formados para satisfazer as necessidades de certo grupo dentro de A.A., geralmente não são exclusivos, mas abertos a qualquer membro de A.A. (um homem que encontrou a sobriedade aos 70 anos deidade assistiu sua primeira reunião em um Grupo de jovens – e pode se identificar!). Existe verdadeira necessidade de que existam Grupos especiais? Em um artigo na Grapevine de outubro de 1977, K. S. disse: “Quando falei a respeito do propósito de tais Grupos com as pessoas que participam deles, demostraram que definitivamente acreditavam que não podiam se abrir totalmente ao falar de si próprios na maioria dos Grupos de A.A. Os homossexuais acreditam que sua orientação sexual e as características de suas relações afetivas não seriam compreendidas ou aceitas nas reuniões de A.A. regulares. Os jovens estão convencidos de que os membros de mais idade não compreende sua maneira de viver. E os profissionais notam que encontram melhor compreensão entre seus colegas, particularmente em assuntos relacionados com sua conduta profissional quando eram alcoólicos na ativa. Os membros desses grupos especiais estão convencidos que muitos deles não teriam ficado em A.A. se tivessem que ingressar através de um Grupo regular. Concordemos ou não com esta maneira de pensar, a realidade é que muitos alcoólicos acreditam nisto. E acreditam com tanta firmeza que formam estes Grupos e fazem-nos funcionar”. Para mais informação a respeito de como se constitui um Grupo de A.A., favor observar a seguinte declaração nos diretórios: Muitos Grupos especializados encontraram benefício são se organizar a nível internacional, com um comitê executivo centralizado e um endereço postal onde os AAs interessados podem escrever solicitando informações. Os Escritórios de A.A. têm uma lista dos Grupos especiais internacionais com informação atualizada para quem queira contatá-los. Alguns deles: Birds of a Feather– BOAF (para pilotos e profissionais da aviação); Conselho Internacional de Jovens; Conselho Internacional de homens Homossexuais e Mulheres Lésbicas; Grupos Internacionais de Médicos, de Advogados, Etc. Alguns deste Grupos não só compartilham informação e experiência, mas também realizam Conferencias ou Encontros anuais (*). Outros Grupos funcionam apenas através de correspondência, como os Grupos por Correspondência para Surdos, World Hello – um serviço aos membros que têm problemas auditivos ou não pode participar das reuniões regulares. (Outro tipo de Reuniões por correspondência criado em 1946 para trabalhadores no mar é Internacionalistas e Solitários). Entretanto, seja qual for a finalidade secundária, qualquer Grupo de A.A. – organizado ou não, tem um único propósito primordial: a recuperação do alcoolismo. <= Fim da transcrição. (*) N.T.: Em 2012 celebraram-se entre outros eventos: a 54ª Conferência Interacional de Jovens em A.A.; a 48ª Conferência Internacional de Mulheres em A.A.; a 7ª Conferência Internacional de Idosos Sóbrios em A.A.; a 62ªReunião Internacional Anual de Médicos em A.A.; a 37ª Conferência Internacional de Advogados em A.A.; a 22ª Conferência Anual Intencional de Nativos Americanos em A.A.etc. PARA SABER MAIS: N.T.:O livreto The A.A. Group... Were it begins(O Grupo de A.A. ...Onde Tudo Começa)– na sua última edição revisada, 2006,e distribuído aos Grupos dos EUA/Canadá - em inglês, francês e español, no terceiro parágrafo da página 12 diz: “Alguns AAs se reúnem em Grupos especializados (*) – para homens, mulheres, jovens, médicos, homossexuais e outros. Se todos os membros são alcoólicos, e se mantém a porta aberta a todo alcoólico que procure ajuda, seja qual for sua profissão, sexo, idade, etc., e se cumprem com os demais requisitos que definem um Grupo de A.A., podem se chamar um Grupo de A.A.”http://www.aa.org/pdf/products/sp-16_theaagroup.pdf (*) Originalmente estes Grupos eram nomeados de “propósitos especiais”. Por recomendação da Conferência de Serviços Gerais de 1977– EUA/ Canadá, passaram a se nomear Grupos de “composição especial”, “especiais” ou“especializados”,para que sua denominação não fosse confundida com o “propósito único”de todos os Grupos de A.A. O GSO (Escritório de Serviços Gerais) através do seu boletim oficial Box 4-5-9 de Fev./ Mar. 2008 - http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_febmar08.pdf, na página 9 respondeu a seguinte pergunta: Pergunta: Fazem parte de A.A. os Grupos especiais para mulheres, negros, jovens, homossexuais, médicos, advogados, nativos, etc.? Resposta:Os Grupos de composição especial, com tanto que não tenham outra afiliação ou propósito, fazem parte de A.A. e têm uma longa história na Irmandade. Existem reuniões especiais para membros com determinadas profissões, tais como médicos, advogados, agentes da ordem pública ou profissionais da indústria aeronáutica que não aparecem nas listas publicadas pelos órgãos de serviço, uma vez que não se destinam aos membros de forma geral nem para o público. Com tanto que não tenham outra afiliação ou propósito, são consideradas reuniões de A.A. De acordo com nossa experiência, estas reuniões especiais podem ser úteis aos iniciantes que no começo podem sentir-se incomodados nas reuniões normais de A.A. O GSO (Escritório de Serviços Gerais, em Nova York), inclui estes Grupos especiais nas suas listas deixando claro que não será negada a entrada a qualquer alcoólico que chegue a um Grupo desse tipo por não ter o recurso imediato de participar de uma reunião normal de A.A. Por exemplo, um Grupo de mulheres pode abrir sua reunião para acolher um homem numa reunião se não há disponível outra reunião de A.A. num lugar próximo. Conheça alguns Grupos especializados: http://www.barefootsworld.net/aaspecialgroups.html e outros, Em junho de 1941 foi fundado em Cleveland, Ohio, por Vi S., e outras companheiras, o primeiro Grupo de A.A. exclusivamente para mulheres. Imediatamente, o exemplo foi seguido por outras mulheres em San Diego, Kansas, Nova York, etc. Em 14 de fevereiro de 1964, Bernadette O'K., e mais outras mulheres em A.A., organizaram em Kansas City a Primeira Conferência Nacional de Mulheres em A.A. Desde então e nessa sequência ininterrupta, nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro de 2012f oi celebrada em Washington DC, a 48ª Conferência Internacional de Mulheres em A.A. Seguiu-se o primeiro Grupo para negros, na Carolina do Norte, fundado em 1945por Jim Scott. Logo após, em janeiro de 1946, começou outro Grupo em Los Angeles, que no prazo de um ano já contava com vinte membros. A formação do primeiro Grupo de negros em Cleveland girou ao redor de uma mulher; assim duas minorias estavam envolvidas. Tratava-se de uma mulher negra que trabalhava em uma boate e chamou Oscar W., às três horas da madrugada dizendo-se revoltada com a vida. No dia seguinte chamou de novo dizendo que estava sóbria e querendo saber o que fazer. Oscar W. Levou-a ao Grupo Lake Shore. Disseram que ela poderia frequentar A.A., mas teria que participar de um grupo diferente. “Apesar de todas as atitudes liberais, ainda não se podia aceitar uma mulher negra”, admitiu Oscar. O administrador do prédio disse que se ela ficasse todos deveriam sair. Assim, foi formado um Grupo próximo à casa dela em um bairro negro, na Cedar Avenue. Em junho de 1946, o ESG registrou o Grupo Outhwaite, em Cleveland, Ohio; tinha oito membros. Um mês depois, havia notícias de Grupos para negros em Charleston, Carolina do Sul. No mesmoperíodo, também começaram em Kansas City, Missouri e Toledo, Ohio. Como nenhum esforço foi feito pelo ESG para fazer alguma distinção entre os Grupos para negros e os Grupos regulares, é praticamente impossível rastrear seu crescimento durante as décadas intermediárias, ou estimar seu número atual. Sabe-se que, obviamente, sua presença é muito relevante no norte de Ohio, Washington, DC, Atlanta, Geórgia e em muitas outras cidades com importante concentração de população negra. Obs.: o logotipo capitular acima não pertence a A.A. nem representa os Grupos de Negros em A.A. Foi subtraído, para ilustração, da logomarca do Ano Internacional dos Afrodescendentes,promovido pela ONU e celebrado ao longo do ano de 2011. O primeiro Grupo para jovens conhecido“para homens e mulheres abaixo dos 35”, foi formado em janeiro de 1946 na Filadélfia. Grupos de Jovens, juntamente com os jovens dos Grupos regulares, uniram-se em 1958 para formar a International Conference of Young People in A.A., ou, ICYPAA (pronuncia-se “icky-pa”), nos dias 26 e 27 de abril daquele ano em Niágara Falls, Nova York. A 54ª Conferência Internacional de Jovens em A.A. foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro de 2012em St. Louis, Missouri. Um dos primeiro médicos a ultrapassar a barreira do ceticismo em relação a A.A., foi o já falecido, Dr. Clarence Pearson, que ingressou em Alcoólicos Anônimos em Cabo de São Vicente, Nova York, em 1946e logo percebeu que havia mais médicos com problemas com a bebida e que aceitariam ajuda desde que não fosse em um Grupo deA.A. convencional. Assim uma primeira reunião foi celebrada na garagem da casa do Dr. Pearson em Clayton, Nova York, em 1947, com a presença de dez médicos. Estes médicos começaram, também a frequentar reuniões nos Grupos regulares de A.A. Devido ao fato de que três desses médicos eram canadenses, essas reuniões já passaram a ser consideradas “Internacionais” desde o início. Em seguida, o Dr. Pearson fez um convite através da Grapevine, que resultou em uma reunião de 25 médicos na primeira semana de agosto de 1949. Nessa reunião, concordaram em realizar um encontro anual realizado em diferentes lugares dos EUA/Canadá, que serviria como um aditivo desejável à sua assiduidade as reuniões em seus Grupos base regulares para o restante do ano, e se definiram como Médicos Internacionais em A.A.- IDAA A Loners/Internationalist Meeting - LIM, ou Reunião para Solitários-Internacionalistas (RSI), é um boletim bimestral confidencial, enviado para Solitários, Residentes, Internacionalistas, Padrinhos de solitários e Contatos de Porto. O boletim contém trechos de cartas de membros LIM e inclui nomes completos e endereços. LIM é distribuído unicamente para os membros acima mencionados que precisam de confidencialidade da partilha pessoal por meio de correspondência. Um membro da equipe do ESG coordena o serviço de correspondência dos Solitários, Residentes e Internacionalistas que é aberto aos membros de A.A. listados numa das categorias abaixo. Categorias: 6) Solitários: são membros de A.A. que residem ou trabalham em zonas isoladas onde, numa distância razoável, não há reuniões de A.A. 7) Residentes: são membros de A.A. que estão confinados em suas residências devido a enfermidade ou impedimento físico 8) Internacionalistas:são membros de A.A. trabalhando em navios de mar por longos períodos. 9) Contato de Porto:é um membro de A.A. disposto a servir de contato para Internacionalistas quando da sua chegada aos portos. 10) Padrinho de Solitários: é um membro de A.A. com presença ativa nas reuniões de A.A. locais e compartilha as experiências e atividades desses grupos com Solitários, Residentes e Internacionalistas por meio de correspondência. Obs.: um padrinho de solitários não é um Solitário ou um“padrinho” no sentido tradicional de A.A. Para participar, um membro de A.A. precisa: 4) Ler e escrever em inglês. 5) Fornecer um endereço permanente para correspondência. 6) Estar disposto a compartilhar suas experiências, forças e esperanças através de correspondência. A maioria dos membros LIM se corresponde via correio postal, mas também podem fazê-lo via correio eletrônico. Para receber o Boletim confidencial bimestral Reunião Solitários-Internacionalistas (LIM), oBox 4-5-9 além do Diretório anual de Solitários, Residentes, Internacionalistas, e listas de membros LIM, publicados pelo GSO, os membros de A.A. interessados que se enquadram nas categorias LIM, deverão entrar em contato com o Escritório de Serviços Gerais, PO Box 459, Grand Central Station, New York, NY 10163,ou correio eletrônico: lim@aa.org LIM começou através dos esforços do Capitão Jack S., um marinheiro que encontrou a sobriedade em A.A. e para mantê-la compreendeu que precisava se corresponder com outros membros da Irmandade. Inicialmente, o Capitão Jack procurava contatos nas cidades portuárias. Numa carta datada em 28 de março de 1946, o Capitão Jack solicitou ao ESG informações a respeito de contatos porque ele estava “anda no mar, em um navio petroleiro onde tenho servido por dez anos. Tenho alguns contatos em terra com membros de A,A, e somente posso cofiar no livro e no andar de cima”.Então, um membro do pessoal do ESG enviou uma lista de contatos nos portos e cidades nas quais poderia chegar e o encorajou a escrever para outros membros trabalhadores no mar, e foi o que ele fez. Em 1947, três homens de Boston pediram a opinião de Bill W., a respeito de iniciarem reuniões exclusivas para homossexuais naquela cidade. Bill perguntou-lhes se, nessas reuniões, estariam também dispostos a receber qualquer alcoólico que os procura-se em busca de sobriedade. Diante da resposta afirmativa, Bill W., disse-lhes, “então vão em frente”. E assim, em San Francisco, em 1967, alguns setores manifestaram sua vontade de criar um Grupo para homossexuais. Formou-se, então o primeiro Grupo para gays numa sala de uma Igreja Episcopal, no centro de San Francisco. Gays and Lesbians in Alcoholics Anonymous O primeiro Grupo indígena nos EUA foi iniciado em Oneida, Wisconsin, em 1953; atualmente é conhecido como Grupo de Hobart. Em uma carta recebida por Hazel R., em 1966, o GSO comunicava a existência de 26 Grupos indígenas nos EUA e 11 no Canadá. Em 1985, este número já se aproximava de 100. O primeiro Grupo especificamente para agnósticos aconteceu, oh, ironia, numa igreja. Na Igreja Unitária Universalista, em Chicago. Isso foi no dia 7 de janeiro de 1975. Seu fundador, Don W.,agnóstico, era membro de A.A. desde 1970e foi convidado a proferir uma palestra no outono de 1974à qual deu o título “Um agnóstico em A.A. Como funciona para mim”. Ele definiu seu agnosticismo muito simplesmente: "Eu nunca poderia acreditar em um Deus suficientemente pequeno para caber dentro da minha cabeça". A palestra fez tanto sucesso que lhe foi pedido para repeti-la em outras filiais daquela Igreja. Umdos ministros o encorajou a iniciar reuniões de A.A. especialmente para agnósticos e ateus e para isso estava cedendo um espaço naquele local. O primeiro Grupo credenciado para idosos parece ter começado em 1978, em North Hollywood, Califórnia. Nas últimas décadas surgiram em todo o país muitos outros Grupos, “mais de 60”, “anos dourados”, “idosos sóbrios”, “melhor idade” etc. Atualmente esses Grupos e reuniões atendem pela sigla SIS– Seniors In Sobriety,ou algo como Idosos Em Sobriedade, ou ainda,Idosos Sóbrios. A Primeira Conferência Anual de Idosos Sóbrios foi realizada em Kona, Havaí, em maio de 2005. NO BRASIL N.T.:A edição do livreto “O Grupo de A.A. ...Onde Tudo Começa” publicada pelo CLAAB - Revisão Fev. 1980– reimpressão 08/92 autorizada pelo A.A.W.S (Serviços Mundiais de A.A.), na sua página 40/4/1 dizia: “Por outro lado, existem Grupos de propósitos especiais – para homens, mulheres, homossexuais, jovens, médicos, padres, surdos etc., que realizam reuniões dedicadas exclusivamente à recuperação do alcoolismo, conforme o programa de A.A. propõe”. A Conferência de Serviços Gerais de 1995, realizada em Santos, SP, a Comissão de Normas e Procedimentos emitiu a Recomendação N° 12 nos seguintes termos: “Que as Reuniões de Propósitos Especiais continuem como tal, isto é, não podendo transformar-se em ‘grupos’ e sejam incentivadas e apoiadas pelos grupos e órgãos de serviço estaduais e locais, a fim de garantir o pleno acesso ao nosso Programa da Recuperação às mulheres, jovens, homossexuais e outros segmentos vítimas de discriminação pela sociedade”. As edições do livreto “O Grupo de A.A. ...Onde Tudo Começa”, publicadas no Brasil posteriores a 1995 – incluindo a edição revisada em 2012, (Junaab, código 205, R$ 10,00) excluíram o parágrafo referente aos Grupos “especiais”. 4.6. Como fazer para que os idosos em A.A. continuem voltando Box 4-5-9, Abr. Mai. / 1986 (pág. 4 a 6) => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_april-may86.pdf Título original: “¿Cómo Podemos Hacer que los A.A. Mayores de Edad Sigan Viniendo?". Como os jovens em A.A. já observaram, o alcoolismonão é uma idade; é uma enfermidade. E assim como os jovens em A.A. se deparam com problemas característicos da sua idade, também os idosos encontram os seus. A maioria dos AAs idosos quer participar ativamente nas reuniões, mas, com frequência o processo natural do envelhecimento – as doenças, acrescente debilitação, os escassos recursos econômicos, a menor mobilidade e independência, constituem obstáculos intransponíveis, e aos poucos deixam de participar. “O alcoolismo é bastante abrangente entre os idosos”diz Rick D., coordenador de C.C.C.P. da assembleia da Área do sul da Califórnia. “Não se trata apenas dos alcoólicos muito ‘veteranos’; num extremo da escala se encontram os alcoólicos que se mantiveram sóbrios já faz muito tempo, e no outro as pessoas que abusaram do álcool durante muito pouco tempo. A raiz é a depressão. Talvez tenham perdido um ser querido – uma perda maior do que se possa suportar; sentem-se sozinhos e vulneráveis. Perdem-se na depressão, no álcool e nas drogas. É a síndrome de ‘esperar a morte’, que infelizmente impera nos nossos dias”. Na sua Área, como diz Rick “o Comitê de C.C.P. está ampliando seu programa de Contato de A.A., já estabelecido, que facilita o apadrinhamento temporário a pessoas que receberam alta em hospitais e instituições de tratamento, para incluir também as pessoas enviadas tanto pelos programas de assistência aos empregados como pelas instituições para idosos e por profissionais que prestam serviços a essas pessoas – geriatras, assistentes sociais e conselheiros”.Com o objetivo de entrar em contato com esses profissionais, o Comitê de C.C.P. formou “grupos de apresentação”. “Nossos trabalhadores vão diretamente às clínicas, às instalações de lazer pessoas de idade avançada, e às casas de repouso para aposentados, e ali distribuímos o Cartão de Contato com A.A. àqueles que manifestem o desejo de chegar à Irmandade, mas que não tenham uma ideia clara de como fazê-lo. O pequeno cartão, dobrado, cabe no bolso do peito. Explica o que A.A. pode fazer e o que não pode, e contem um número de telefone para contato. Com isso, os alcoólicos têm um ponto de partida. O telefone está conectado a um equipamento de atendimento automático, o qual conferimos com assiduidade. Embora o programa seja novo, já começamos a receber chamadas por parte dos idosos”.O Programa de Contato de A. é facilitado pelo apoio que começa nos Grupos. Nas reuniões os RSG´s pedem aos membros que se ofereçam para servir como padrinhos – principalmente aquele que tem bom conhecimento das Doze Tradições. Os membros dos comitês de hospitais e instituições, trabalhando em equipes de quatro ou cinco AAs fornecem informação sobre o programa a todas as instituições do sul da Califórnia. Os servidores destes comitês coordenam estas ações tanto com o Escritório de Serviços Gerais – ESG, como com os Escritórios Centrais de Serviço em Los Angeles. “Nem sempre foi assim”,acrescenta Rick “Por muito tempo, os esforços para coordenar o trabalho de contato feito com essas entidades eram, como muito, esporádicos. Agora, em grande parte devido ao trabalho de Ann G., temos feito grandes progressos para encontrar formas de cooperação mais eficiente e coloca-las em prática. E continuamos progredindo”.A C.C.C.P. do sul da Califórnia não é a única entidade de A.A. que se esforça para alcançar os alcoólicos de idade avançada. Em Nova York, o Comitê de Instituições do Intergrupo realizam uma reunião semanal na clínica local do Bronx – depois de superar algum ceticismo por parte do pessoal, e estão tratando de iniciar outra. A experiência do comitê faz destacar a importância de estabelecer uma comunicação contínua com as instituições para pessoas da terceira idade – a fim de ajuda-las a compreender como A.A. pode servir de salva-vidas para o alcoólico de idade avançada. Gerry G., coordenador da C.C.C.P. da Área de Washington, DC, informa que um questionário cujo objetivo principal era determinar as necessidades de um grupo especial para surdos, converteu-se num instrumento para reunir informações sobre as instalações e o aparato de auxilio disponíveis para os que sofrem de qualquer outro impedimento físico, inclusive as pessoas com idade avançada. O questionário, que foi enviadoa 330 Grupos da Área pelo Comitê de Serviços Especiais, faz perguntas como: Quantos degraus precisa subir para chegar à sala de reunião?... Há banheiro no mesmo andar onde se celebram as reuniões? Há estacionamento? Há reuniões separadas para fumantes e não fumantes? Até a data, diz Gerry, aproximadamente sessenta Grupos responderam o questionário e, “continuamos pedindo a participação e compilando os resultados. Anotamos os dados recebidos em cartões de 3,5x1,3 cm e os arquivamos conforme o código postal deixando-os à disposição dos Escritórios de Serviços Locais – ESL´s.”.Munidos destas informações, podem conduzir com mais facilidade aos idosos e aos que têm impedimentos físicos, a reuniões onde estas limitações são reconhecidas. Em San José, Califórnia, Dave C. encontrou uma maneira de ajudar os idosos. “Iniciei um Grupo de veteranos que se reúne semanalmente na casa de uma senhora que, devido à sua doença, não pode sair. A mais recente reunião assistiram nove AAs (com tempo de sobriedade entre 26 e 37 anos), e três veteranos de Al-Anon. De todos eles apenas quatro podem conduzir veículos, inclusive um membro de Al-Anon cujo marido é cego, e por isso adotamos algumas disposições a respeito do transporte”. Os membros diferem tanto em idade como em condições físicas. Todos já fizeram muito trabalho de Décimo Segundo Passo. Um fator que também contribui para a evidente popularidade destas reuniões é que nelas encontram “uma oportunidade de socialização. A solidão é um problema com o que se defrontam muitos AAs de idade avançada”. Faz algum tempo, no boletim Golden News, da Área de San José, um membro de A.A. com 82 anos de idade e 29 de sobriedade, compartilhou suas ideias a respeito dos problemas enfrentados pelos AAs da terceira idade: • “Embora um idoso disponha de recursos econômicos que lhe permitam ter um carro, pode encontrar dificuldades em dirigir à noite, por exemplo. Seria muito bom se alguém me chamasse e me levasse a uma reunião”. • “Às vezes os jovens estão tão ocupados com seus próprios assuntos que, involuntariamente, excluem os idosos do seu compartilhamento, antes e depois dar reuniões. Algumas vezes considerei não assistir às reuniões porque me sentia excluída”. • “Aos membros idosos de A.A. parece-nos que os temas das reuniões estão-se distanciando cada vez mais dos princípios de A.A. Nós também temos problemas emocionais, embora sejam ligeiramente diferentes dos das pessoas mais jovens. A necessidade que temos de compartilhar e participar nunca desaparece; talvez a solução se encontre nos Grupos ‘Anos Dourados’ou naqueles apenas para maiores de 62 anos”. Muitos membros de A.A. idosos se ajustam de uma maneira criativa às mudanças e às perdas que fazem parte da experiência do envelhecimento. Marion B., de Manson, Iowa, escreve: “Sofro de enfisema pulmonar e, durante mais de um ano não pude assistir às minhas reuniões devido ao fato de que as salas estão cheias de fumaça e também porque tenho que subir uma escada para chegar a elas. Estive a ponto de abandonar tudo. Mas, pela graça de Deus e através do LIM (Reuniões de Solitários e Internacionalistas), tenho mais reuniões do que nunca, no boletim do LIM e nas cartas que me chegam de todos os lugares do mundo. Como costuma se dizer: se tem uma dificuldade, procure ajuda”. De outro membro do LIM, Lily P., de Albuquerque, Novo México, uma mulher de 80 anos, conhecida por alguns de seus amigos como “Caracas Lil”, nos chega uma manifestação de gratidão: “Embora tenha passado muito tempo, não esqueci meus amigos do LIM. Estive gravemente doente sofrendo de uma complicação cardíaca e de outros problemas físicos; mas agora estou de novo em casa, tratando diligentemente de recuperar-me. Agradeçamos a Deus as pequenas graças que nos concede. Estou viva, posso pensar e posso manipular uma caneta – embora me leve muito tempo para escrever uma carta breve”.Milhares de AAs idosos têm uma rica experiência de vida em sobriedade que podem compartilhar. Em troca, é possível que eles precisem da mão de A.A. para emprestar-lhes um pouco dessa força que os membros mais jovens dão por suposta. Quando falemos da velhice, devemos ter presente que falamos do nosso próprio futuro. Estamos dispostos a nos contentar com a simples sobrevivência quando podemos alcançar muito mais? Como milhares de membros de A.A., Betsy M., de Chicago, faz tudo o possível para ajudar, pessoal e individualmente, aos membros idosos de A.A. “Tenho 43 anos agora. Se chegar à terceira idade e fico doente ou debilitada pelo passo dos anos, vou precisar da mão de A.A. O trabalho do Décimo Segundo Passo que faço agora é na verdade um depósito, um investimento para o meu próprio futuro”. 4.7. Os Jovens definem seu papel como o futuro de A.A. Box 4-5-9, Fev. Mar./1986 (pag. 3-4) http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_feb-mar86.pdf Título original: “Los Jóvenes Definen Su Papel Como el Futuro de A.A.” “Como membros dos Grupos de Jovens em A.A. somos diferentes de outros Grupos de interesse especial”,disse Larry Y., em uma sessão de compartilhamento da Junta de Serviços Gerais. “As mulheres continuarão a serem mulheres, os médicos, médicos, etc.; mas os jovens têm um costume muito particular: tendem a ficar maduros e a tornar-se membros normais de A.A., inclusive veteranos”. Um dos três membros dos Grupos de Jovens em A.A. convidados pra se dirigir à Junta na sua sessão de compartilhamento em novembro no Hotel Roosevelt na Cidade de Nova York, Larry alcançou a sobriedade em 1972com a idade de 27 anos, e desde então tem estado no serviço ativo. Atualmente é coordenador do Conselho de Assessoria da Conferência Internacional de Jovens em A.A. Observando que se espera que mais de 2.000 membros acudam à Conferência de 1986, em Miami, no próximo mês de maio, Larry disse que, “A Conferencia somente é realizada em cidades que tenham muitos RSG´s. Incentivamos os jovens a fazer parte da estrutura de serviço de A.A.”.Jim M., fazendo eco destas palavras disse: “Era muito jovem para ser um bêbado quando cheguei em A.A. com a idade de 24 anos”.Jim tornou-se membro em 1979ao completar 31 anos. Ele ressaltou o fato de que os GJ (Grupos de Jovens)trabalham totalmente dentro do marco de A.A, se atendo estritamente a seu único propósito primordial. Os recém-chegados com idade abaixo dos 31 anos,já não são um fenômeno entranho,dizem Larry e Jim. De acordo com os resultados do estudo sobre os membros de AA nos EUA e Canadá , feito em 1983, a percentagem elevou-se de novo para 20%, um aumento notável sobre os 15% de 1980, e quase três vezes o 7% obtidos dos anos 1968 a 1977. O estudo mostrou também que entre os membros com menos de 31 anos o índice de incidência de adição a outras drogas além do álcool foi de 58% para os homens e 64% para as mulheres em 1983, (comparado com 31% do índice geral para todos os membros). As pesquisas sobre os que têm menos de 21 anos, analisadas pela primeira vez, mostraram que 74% dos homens e 68% das mulheres tinha dupla dependência. Na sessão de compartilhamento Jim comentou: “No que se refere à atitude de A.A. em relação aos jovens, e em particular à literatura, temos que esclarecer a situação dos alcoólicos que usam outras drogas”. Respondendo à pergunta de como A.A. pode alcançar com maior eficácia os jovens com sua literatura, Jim sugere que essa pergunta deve ser feita diretamente aos jovens: “Reúnam os jovens em grupos com um objetivo bem definido e perguntem-lhes o que os atrai e o que não lhes atrai no programa”. Recentemente, Jim, Larry e outros membros dos GJ, foram convidados a compartilhar suas ideias a esse respeito numa reunião do Comitê de Informação Pública. “Dissemos-lhes que convidassem os jovens para participar e que utilizassem sua ajuda e seus consideráveis recursos”. Dara, uma jovem esbelta e loira de 22 anos, poderia ser considerada um exemplo do que muitos jovens sentem na atualidade. Na sessão de compartilhamento da Junta de Serviços Gerais, Dara disse: “Comecei a beber e a tomar drogas na minha pequena cidade natal no Meio Oeste aos 12 anos. Fiz uma cura geográfica em Nevada aos 13 anos. Alcancei a sobriedade em Madison, Wisconsin, aos 15 anos, a pesar de que os veteranos continuavam me dizendo que era muito jovem e que deveria ir para Alateen. Entretanto, permaneci lá”. Dara disse que no seu GJ lhe ofereceram a primeira oportunidade, na sua vida de sobriedade, de ser parte de um Grupo deste tipo. “Continuo ouvindo minha própria história e isto me ajuda a manter a sobriedade e lembrar que o alcoolismo não é uma idade – é uma enfermidade”.Larry disse que as conferencias de fim de semana de Jovens em A.A., nas que participam uns vinte membros, são realizadas com regularidade nos EUA e Canadá. “Nelas, celebramos reuniões, bailes nos sábados à noite, assembleias espirituais no domingo, tudo como em qualquer outra conferencia de A.A. num fim de semana”. Estas conferências começaram a ser realizadas porque, de acordo com Larry, “queríamos manter-nos sóbrios e, além do mais, como jovens, precisávamos uma forma de diversão dentro de A.A.”. Jim disse isso mesmo com outras palavras, qualificando, com certa ironia, a exuberância de alguns GJ de “espiritualidade incontrolada”. Essencialmente, entretanto, os GJ se interessam notrabalho do Décimo Segundo Passo, nos hospitais e instituições, na informação pública, noServiço Geral e nos demais aspectos do serviço em A.A. Aos recém-chegados, pessoas da mesma idade lhes ensinam que usar os princípios de A.A. no se cotidiano e se comprometer com o serviço de A.A., podem leva-los a uma sobriedade cômoda e duradoura. Para mais informação a respeito dos Grupos de Jovens e da Conferência Internacional, escreva a: ICYPAA Advisory Council, Box 19312, Eastgate Station, Indianapolis, IN 46219. 4.8. Os Jovens em Alcoólicos Anônimos, ou, Como chegar jovem e manter-se sóbrio Box 4-5-9, Out. Nov. /2007 (pág. 1-2) =>http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_oct-nov07.pdf Título original: “Llegar joven a A.A. y mantenerse sobrio”. Desde já faz várias décadas, um número cada vez maior de adolescentes bebedores problema está-se recuperando em Alcoólicos Anônimos. Numa carta a um companheiro, escrita em 1960, Bill W. diz: “Para nós, os pioneiros, a chegada de tantos membros jovens em A.A. é uma das mais profundas satisfações que possamos experimentar. Pensar que muitos deles vão se livrar desses dez anos extras de sofrimentos infernais pelos que tantos de nós passamos...” Devido a que o programa depende da capacidade de identificação com os demais membros, uma diferença grande de idade pode ser um obstáculo. Entretanto, há membros em A.A. que alcançaram a sobriedade quando jovens e tem-se mantido assim. Bob S.,chegou em A.A. faz 34 anos, com a idade de 19, tinha sido um bebedor que experimentara apagamentos desde os doze anos. “Passei por uma desintoxicação num pavilhão psiquiátrico quando estava com 16 anos e, dois anos mais tarde disseram-me que quase estava com cirrose”. Não lembra da primeira vez que ouviu falar de A.A. “ninguém me disse nada a respeito de A.A. e não posso lembrar de onde partiu a ideia. Porém, quando chamei A.A. a primeira vez, estava sentado no meu sofá com um rifle, e tinha a ideia de me dar um tiro”. Naquele tempo Bob morava em Akron, Ohio, e diz que uma das pessoas que salvou sua vida foi um membro de A.A. de 73 anos. “Não ouvi nada a respeito de que alguém bebia mais do que você bebia. Dois homens de A.A. vieram me recolher e levaram-me à minha primeira reunião. Tinha sangue seco no cabelo e um olho roxo e fechado, e ninguém me disse que tinha errado o lugar”. Bob diz que, quando ele chegou, A.A. era muito mais “direcionado”; hoje, os adolescentes têm maiores possibilidades de alcançar a sobriedade porque há mais gente jovem com quem possam se identificar. “Fui a uma reunião de jovens quando iniciante, e a pessoa mais jovem tinha dez anos mais que eu. Lá todos tinham quase ou mais de 40 anos”, diz Bob. Nos dias de hoje é muito mais fácil para os jovens encontrar gente da sua idade”. Becky P.,que alcançou a sobriedade 17 anos atrás, em Billings, Montana, quando tinha 14 anos, acredita que segue sendo difícil para um jovem alcançar a sobriedade. “Não vi nada para poder dizer que é mais fácil chegar em A.A. aos 14 anos. A pressão dos companheiros segue sendo a mesma”. Adverte-se ao recém chegado para evitar “pessoas, lugares, coisas”. No entender de Becky isso pode resultar impossível para o adolescente cujo mundo social está centrado na escola local. “Os companheiros e colegas sempre cruzam seu caminho nos corredores, salas, quadras, e não há forma de serem evitados. Eles não entenderão que você está tratando de alcançar a sobriedade”. Ela também percebe que a Irmandade que a impulsionou para o caminho da sobriedade, e possível que não exista em todos os lugares. Ao falar dos membros de seu primeiro grupo base, diz: ”Quando não saiamos a tomar um café, íamos ao boliche ou ao cinema. Eram pessoas de trinta ou quarenta anos e a mim parecia-me velhos demais. Sentia-me envergonhada se meus companheiros me vissem com eles; porém, a minha sobriedade tinhaque ser mais importante que a minha vida social”. Hoje em dia acredita que é preciso que os recém-chegados também se disponham a estender a mão para que outros mais antigos possam conduzi-los. Quando ela alcançou a sobriedade, seu pai era membro de A.A. e sua mãe frequentava Al-Anon. Constatou que outros jovens de sua mesma idade que estão em busca de sobriedade têm com frequência o pai ou a mãe em recuperação. Embora tivesse apenas 14 anos ao chegar em A.A., disse ter longa experiência em bebedeiras. Inevitavelmente percebe que há muitos aspectos nas historias dos membros de maior idade que são muito diferentes dos seus. Ela nunca perdeu um lar ou destruiu um casamento. Os membros de seu Grupo base lhe sugeriram que se identificasse com os sentimentos, o qual, ela disse, não supôs nenhum problema. “Pude me identificar completamente, totalmente”.Sal B.,que alcançou a sobriedade faz 11 anos, quando tinha 19 anos de idade, lembra-se de ir às reuniões com sua avó desde a idade de sete anos. “Estava encantada. Íamos aos jogos, às corridas de cavalos, a restaurantes com membros de A.A.. Eram como uma grande família”.Porém, não recebia informação principalmente quanto a recuperação. “Ouvia todas aquelas histórias e pensava no quanto queria ser maior para fazer todas aquelas coisas”. Não teve que esperar muito. Sal começou a beber aos 14 anos, e na sua curta carreira de bebedor teve vários episódios de intoxicação alcoólica, foi internado em um centro de reabilitação e foi preso por porte de drogas. “Aos 16 anos acreditava que poderia ter um problema e tentei várias maneiras de parar de beber, porém, não sei o porquê, não procurei A.A. Finalmente, depois de vários meses numa comunidade terapêutica, fui ao lugar que conheci de criança, A.A., e me conectei” Sal era o mais jovem de seu Grupo base, em Nova York, conseguiu um padrinho, começou a participar e a praticar os Doze Passos. Na sua visão, “agora A.A. está muito diferente, com mais gente jovem chegando, e cada vez mais jovens. A Irmandade é mais conhecida, aparece na televisão, faz parte das novelas da tevê. É mais aceitável e mais popular, e oferece melhor acolhida aos jovens”. Quando Nate T.alcançou a sobriedade, faz seis anos, com a idade de 16, inicialmente “me sentia mais incômodo que antes porque eu no me encaixava em lugar nenhum”.Chegou em A.A. pela primeira vez aos 14 anos, porém, “todo mundo tinha pelo menos dez anos a mais do que eu”, e não ficou. “Continuei a me meter em problemas incluindo o ser preso por porte de drogas”.Aos 16 já estava farto. “Não acreditava que fosse alcoólico, Porém sabia que tinha que estar com pessoas que estavam sóbrias. Não podia ficar com meus velhos amigos, os que bebiam e se drogavam, inclusive aqueles que não bebiam mas que não estavam em recuperação; sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria em uma reunião, uma festa onde houvesse bebidas e, seguramente, acabaria bebendo”. Procurou uma reunião de jovens em Bethseda, Maryland, onde morava, “e na medida em que assistia regularmente, ia-me encontrando cada vez mais cômodo. Chegar jovem em A.A. não é um obstáculo porque a doença espiritual é tão real aos16 anos quanto numa idade mais avançada”. Sheila S.tinha 16 anos quando alcançou a sobriedade em 1981, e na sua primeira reunião “tinha pessoas que me conheciam de toda a vida, vizinhos que me conheciam desde que eu era bebê. Senti-me bem-vinda. Foi um alívio saber que havia uma razão para sentir-me como me sentia e fazer o que fazia”. Passaram-se dois anos antes de encontrar alguém de sua idade. “o que mais me incomodava era ouvir alguém dizer ‘eu jogava fora (dar para o santo),mais do que você bebi’. Meu fundo de poço sofria de falta de credibilidade apenas pelo fato de ser mais jovem”.Porém, foi bem aceita pelas mulheres do seu Grupo base e isso foi crucial porque, “não podia estar com as pessoas da minha idade com que tinha bebido”. Ela mora numa cidade universitária da Flórida e diz que, “hoje em dia A.A. está mais acessível e mais aceitável pelos jovens. Eles podem chegar e conseguir a ajuda que precisam e por ser mais numerosos sentem-se mais cômodos. Os problemas quando se tem 16 anos são muito diferentes daqueles que já têm 30 anos”. Lizz H.começou a beber com a idade de nove anos e alcançou a sobriedade cinco anos mais tarde, ou seja, aos 14 anos. Agora sóbria há 12 anos, diz que em seus anos de bebedora, sentia-se com frequência terrivelmente sozinha. “Não há muitas crianças no quinto ano do ensino fundamental que colocam vodca na garrafinha de suco que levam para a escola”disse Lizz, que passou os dois primeiros anos de sobriedade numa instituição de tratamento para meninas. Seu maior problema quando assistia às reuniões de A.A. na Califórnia, seu Estado de origem, era que não a levavam muito a sério como alcoólica. Embora sua história inclui-se ter bebido muito, internação por alcoolismo e quatro prisões – incluindo duas por porte de drogas, “passou muito tempo antes que as pessoas me aceitassem realmente como membro do Grupo. Mantive minha sobriedade durante dois anos por despeito”. Inclusive a relação madrinha-afilhada ficou comprometida devido à diferença de idades. Ao invés de ser tratada como uma afilhada normal recebia um tratamento maternal. Atualmente, quando seus conselhos são solicitados quando é preciso falar com adolescentes recém-chegados sua resposta é que, “todos somos alcoólicos, todos temos a mesma doença e que a mensagem de A.A. não deve ser adaptada por questões de idade ou demográficas”. La recuperação é para aqueles que a desejam e muitos adolescentes não querem saber nada que diga respeito a A.A. John P.tem 18 anos e esteve bebendo menos de dois anos. Entretanto, nesse curto período de tempo, por duas vezes foi encontrado pela policia caído e desacordado em lugares públicos e levado ao hospital. A primeira vez foi na estação subterrânea de Times Square, em Nova York, no meio da noite. Também foi preso duas vezes, uma delas por porte de drogas. Os pais de John são membros de A.A. e ele conhece as reuniões desde que era uma criança. Entretanto, ao considerar o que significaria deixar de beber em A.A., ele diz: “Acredito que se eu fosse para A.A. e me mantiver sóbrio, terei que deixar de fazer parte do meu círculo social. Indo para A.A. terei que mudar as coisas que valorizo. Teria que decidir que, ir à casa de um amigo para passar o tempo e talvez tomar uns tragos, é algo que não merece a pena. Teria que ver alguma coisa em A.A., alguma coisa que fosse mais importante”. Para o bebedor problema jovem, a Conferência de Serviços Gerais produziu literatura dirigida aos alcoólicos jovens. Os Grupos de A.A. para Jovens começaram a aparecer em 194 em Los Angeles, Cleveland e Filadélfia e atualmente podem ser encontrados no país todo (EUA/Canadá). Em 1957, um grupo de membros jovens de A.A. dos EUA e Canadá iniciou a Conferência Internacional de Jovens em A.A. (ICYPAA – International Conference Young People in A.A.) (*) para oferecer uma oportunidade anual de celebração da sobriedade dos jovens em A.A. Neste mês de setembro (2007), foi celebrada a 49ª conferência anual. (*) Para entender melhor: O alcoolismo não tem barreiras, idade incluída. Jovens que sofrem de alcoolismo têm se voltado para os Alcoólicos Anônimos e encontraram ajuda lá desde os primórdios de AA. Em 1945, um dos primeiros grupos de jovens em Alcoólicos Anônimos foi formado em Los Angeles para ajudar a levar a mensagem de recuperação para outros jovens. O número de jovens que sofrem de alcoolismo, que procuram A.A. pedindo ajuda, continua a crescer. Na convenção de A.A. em 1960, Bill W. observou que a idade de novos membros era muito menor em 1960 do que quando ele e Dr. Bob fundaram a Irmandade 25 anos antes. Uma pesquisa interna feita com membros de A.A. em 2007 relatou que 11,3% dos entrevistados tinham menos de 30 anos de idade e desses 2,3% tinham menos de 21 anos de idade. O objetivo dos grupos de jovens é ajudar os recém-chegados a entender que eles não precisam de anos de experiência no sofrimento causado pelo uso da bebida e de perdas familiares sociais e financeiras, para estar prontos para a sobriedade. Eles ajudam a trazer os recém-chegados para o ciclo da Recuperação, Unidade e Serviço através dos 12 Passos, 12 Tradições e 12 Conceitos para o Serviço Mundial, levando a mensagem de AA ao alcoólico que ainda sofre. Grupos de jovens não são uma organização separada de Alcoólicos Anônimos como um todo. Seus membros estão envolvidos e comprometidos com o trabalho do Décimo Segundo Passo em hospitais, instituições penais e de tratamento, Informação Pública, de Serviços Gerais, e todas as outras facetas de Serviço AA. Os recém-chegados são apresentados a pessoas da sua idade que os iniciam nos de princípios de AA em suas vidas diárias e os motivam a se envolver no serviço de A.A. que pode levar a uma sobriedade duradoura e confortável. O propósito dos grupos de jovens, é levar a mensagem de Alcoólicos Anônimos para outros alcoólicos, não importa qual seja sua idade. www.acypaa.org. Estes Grupos de Jovens são conhecidos nos EUA e Canadá, onde se originaram em 1945, pela sigla YPAA, de Young People in A.A., ou, Jovens em A.A.e uma de suas principais atividades é a de organizar encontros em forma de seminários, fóruns e conferências, de âmbito setorial, regional, nacional e internacional cujos programas enfocam o compartilhar de assuntos relativos a tais Reuniões nos respectivos Grupos. Este movimento, que constitui parte integrante da Irmandade, ultrapassou as fronteiras de sua origem e atualmente encontram-se Grupos YPAA espalhados por países, além dos EUA e Canadá, como México, Austrália, África do Sul, Índia, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Holanda, França, Inglaterra, Escócia, Irlanda, etc. No Brasil, um grupo de pessoas composto por membros e amigos de A.A. preocupados com o pequeno número de jovens que chegam em nossas salas, foi buscar subsídios e informações a respeito desse movimento de Jovens para poder instalar em nosso país esse tipo de reunião. Numa reunião realizada no dia 15/10/2011 em Petrópolis, RJ, decidiram criar duas reuniões experimentais, uma na Cidade do Rio de Janeiro e outra em Petrópolis. Prometem resultados. Leia também o artigo “A Conferência Internacional de Jovens em A.A”nesta coletânea, ou, “ICYPAA - casi cinco décadas de alcanzar a los jóvenes alcohólicos” no endereço => http://www.aa.org/lang/sp/sp_pdfs/sp_box459_april-may05.pdf I N D I C E Apresentação 1.1. A origem da Declaração de Unidade 1.2. A origem da Oração da Serenidade 1.3. A origem da Reserva prudente 1.4. A origem das Áreas e dos Painéis 1.5. A origem das ilustrações nos materiais de A.A. 1.6. A origem de “90 reuniões em 90 dias” 1.7. A origem do café e das bolachas nas reuniões de A.A. 1.8. A origem do mês da Gratidão 1.9. A origem do termo de Responsabilidade 1.10. A origem dos Arquivos Históricos 1.11. Um passeio pela história: Os Arquivos Históricos do ESG 1.12. A origem dos Escritórios de Serviços 2.1. A transição das instituições de tratamento para os Grupos de A.A. 2.2. Fazer os novos se sentirem especiais – não diferentes 2.3. O Coordenador de Literatura no Grupo 2.4. O dilema dos Grupos de A.A.: Aquelas outras adições 2.5. O Grupo base 2.6. O Grupo de A.A... Onde tudo começa 2.7. Os enviados pelos Tribunais: A comunicação facilita sua transição para A.A. 2.8. Os AAs enfrentam o problema dos enviados pelos Tribunais 2.9. Perturbadores de reuniões 2.10. Seu Grupo está preparado para grandes eventos? 2.11. Sobre os problemas de um Grupo de A.A. 2.12. Todo Grupo de A.A. tem o direito de errar 3.1. A Reunião de Serviço 3.2. O que é uma consciência de Grupo esclarecida 3.3. Consciência Coletiva – Texto do Dr. Lair Marques 3.4. Onde se origina a consciência de Grupo Esclarecida 3.5. Na “anarquia benigna” de A.A., a consciência de Grupo esclarecida é a última autoridade 3.6. Reuniões de A.A. abertas e fechadas: há uma diferença 3.7. Reuniões de A.A. em instituições de tratamento 4.1. A Conferência Internacional de Jovens em A.A. (ICYPAA) 4.2. Os Internacionalistas e Solitários 4.3. Círculos de sobriedade na Convenção dos Nativos Americanos 4.4. Como A.A. pode servir melhor às minorias 4.5. O que são os Grupos Especiais de A.A. Porque são necessários 4.6. Como fazer para que os idosos em A.A. continuem voltando 4.7. Os Jovens definem seu papel como o futuro de A.A. 4.8. Os Jovens em A.A. 5.1. A respeito de colocar a tradição do anonimato em primeiro lugar 5.2. Fotografias nos eventos de A.A.: Pensar antes de clicar 5.3. Mais perguntas sobre o anonimato 5.4. O anonimato – a humildade em ação 5.5. O anonimato diante do público 5.6. O anonimato e as redes sociais 5.7. O anonimato e os meios de comunicação 5.8. O anonimato nas reuniões “on line” 5.9. Quando abrir seu anonimato não é quebra de anonimato 5.10.Reflexões sobre o anonimato 6.1. Apadrinhamento: Como éramos 6.2. Apadrinhamento: Outra forma de dizer A.A. 6.3. Apadrinhamento em A.A.: Suas obrigações e suas responsabilidades 6.4. Apadrinhamento: Uma via de mão dupla 6.5. Buscamos os principiantes onde eles estão? 6.6. Como fazer uma visita de Décimo Segundo Passo à moda antiga 6.7. Levar a mensagem, ou, a arte do Décimo Segundo Passo 6.8. O apadrinhamento no ingresso em A.A. evita que os principiantes saiam pelas rachaduras 6.9. Onde começamos a levar a mensagem e onde não fazê-lo 6.10. Para os Servidores do Décimo Segundo Passo: O que se deve e o que não se deve fazer 7.1. A Aprovação da Literatura pela Conferência 7.2. Literatura aprovada pela Conferência 7.3. A evolução da Convenções Internacionais de A.A. 7.4. O que é uma Convenção para você? 7.5. A evolução da Convenções no Brasil 7.6. A exclusão do Circulo e do Triangulo como símbolo oficial de A.A. 7.7. Usos e abusos dos símbolos de A.A. 7.8. A experiência dos Washingtonianos e o propósito de A.A. 7.9. A identificação – a essência do nosso vinculo comum 7.10. A primeira Conferência de Serviços Gerais 7.11. A respeito dos direitos autorais do Livro Azul 7.12. A.A. nunca deve ser organizada 7.13. Al-Anon e os laços que nos unem 7.14. Alcoólico recuperado ou em recuperação? 7.15. Alcoólicos Anônimos – o livro, um ícone cultura 7.16. Alcoólicos Anônimos e a lei 7.17. Alcoólicos Anônimos e os alcoólicos com necessidades especiais 7.18. Algumas perguntas de membros e respostas do ESG 7.19. As “doze promessas” de A.A. 7.20. As Doze Tradições de A.A. 7.21. As Doze Tradições de A.A., ou, Os Filhos do Caos 7.22. Breve história do Escritório de Serviços Gerais – ESG 7.23. Como A.A. escolhe alguns dos seus servidores 7.24. Os membros de A.A. funcionários do ESG 7.25. Seleção de pessoal para o ESG 7.26. Como o triângulo invertido faz funcionar a Irmandade 7.27. Como são feitas as traduções da literatura de A.A. 7.28. É preciso ser “alcoólico puro” para ser membro de A.A.? 7.29. Membros de A.A. Pesquisa 2011 7.30. Membros de A.A. que trabalham no campo do alcoolismo 7.31. Preenchendo o vazio entre o profissionalismo e A.A. (dois chapéus) 7.32. Meu nome é ..., e sou alcoólico/a 7.33. O espirito de cooperarão entre A.A. e NA (Narcóticos Anônimos) 7.34. O propósito único de NA 7.35. O Grupo de Oxford: Precursor de A.A. 7.36. “O homem na cama” ou, a abordagem ao AA no 3 7.37. O Livro Grande faz 50 anos como o “padrinho” mais eficiente de A.A. 7.38. O Livro Grande: pioneiro de A.A. impresso 7.39. O membro de A.A. Medicamentos e outras Drogas 7.40. Para alguns alcoólicos, os medicamentos são necessários 7.41. O princípio da pobreza corporativa 7.42. O programa de A.A. não é religioso, mas espiritual 7.43. A espiritualidade se conhece pelas obras 7.44. Alcoólicos Anônimos e as orações 7.45. Os Doze Conceitos para o Serviço Mundial 7.46. Os livros eletrônicos (e-books), ou, como levar a mensagem em um mundo digital 7.47. Um propósito único 7.48. Unicidade de propósito de A.A. 8.1. Dr. William Duncan Silkworth 8.2. Reverendo Samuel Shoemaker 8.3. Ruth Hock Crecelius 8.4. Dr. Harry M. Tiebout 8.5. Dr. Harry Emerson Fosdick 8.6. Clinton T. Duffy 8.7. Irmã Inácia 8.8. Padre Edward P. Dowling 8.9. Jack Alexander 8.10. Bernard B. Smith 8.11. Dr. John Lawrence Norris (Dr. Jack) 8.12. Nellie Elizabeth Wing (Nell Wing) 8.13. Pastor Professor Joaquim Luglio 8.14. Tributo a Anne R. Smith (1881-1949) 8.15. Tributo ao Dr. Bob (1879-1950) 8.16. Despedida do Dr. Bob 8.17. Tributo a Edwin T. Thacher (Ebby T.) (1896-1966) 8.18. Tributo a Bill W. (1895-1971) 8.19. Última mensagem de Bill W. 8.20. Tributo a Lois B. Wilson (1891-1988) * Para acessar a matéria desejada é só clicar o LINK abaixo * |